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Victor Marques Jan 2014
A Nossa Existência como seres humanos

      Nascemos em qualquer lugar e somos filhos de quem quer por amor ou desejo simplesmente de procriar ou prazer puro. Não engrandece ou diminui a nossa natureza de seres humanos que nascendo por amor ou não! A partir deste início comprometedor existimos para gáudio de uns ou tristeza de outros. Milhões de células se uniram para fazer nascer seres nossos semelhantes com qualidades e defeitos que de uma maneira ou outra vão tentar sobreviver numa sociedade desproporcional e incapaz de controlar: os devaneios, crises, empreendimentos, crimes, loucuras de uma sociedade débil e moribunda.
Mas humanos resistem com paixão, inteligência e idealismo puro para tentar combater: a fome, guerra e construir muros de paz. Sim com consciência temos homens que labutam por um mundo melhor e uma sociedade que fomente uma existência menos penosa e permita uma recompensa para a outra vida mais conveniente e digna.
      Todos nós temos direito à abundância de coisas boas nesta vida. O universo é totalmente gratuito para todos com uma harmoniosa junção de todos os fenómenos temporais que durante as estações de ano se manifestam na perfeição em sinfonias elaboradas por Deus eterno, infinito e Senhor. Deus nós ama feliz com uma amor intemporal e manifesto no amor de Jesus por todos nós. Com sua morte na cruz e sua Ressurreição exaltou os homens bons a viver com amor e por amor ao seu semelhante.
     Vivemos num sociedade global e intransigente em que os seres humanos coabitam nos mais diversos lugares. A nossa existência como seres será leal e justa se dermos todos as mãos uns aos outros e fazer algo nesta terra que nós faça orgulhar muito mais tarde no Céu. A nossa existência como seres humanos deixava de ser importante se não houvesse uma recompensa por tudo que divinamente o homem bom faz nesta vida terrena. Deus com sua infinita bondade disse ao homem para se multiplicar e difundir seu imaculado amor e ditou suas leis universais baseadas numa fé irracional e num amor de coração.            
     Cabe a todo o ser humano justificar a sua existência com um amor inadiável a todos os seus semelhantes. Através da escrita e com tudo que Deus criador me deu não passa um dia nesta minha vida de passagem sem lhe agradecer por minha existência e por este planeta terra maravilhoso em todos os continentes e latitudes.

Abraço amigo
Victor Marques
seres,humanos, Deus, fé, amor
Victor Marques Jan 2016
Recorda  o que de bom viveste....


Comecei por fazer um pequena viagem ao reino do meu ser...tentei neste grande trajecto descobrir as afinidades e singularidades do meu ser. Nesta viagem ímpar e impiedosamente sincera terá um relevo especial tudo o que me toca e apaixona de uma forma continua e desmesuradamente bela.

    Como não poderia deixar de ser, esta minha viagem completa um percurso começado há muitos anos. Num pequena aldeia de Carrazeda de Ansiães, Castanheiro do Norte nasci para gáudio de meus progenitores.
Durante anos fui um menino feliz jogando pião, bola de trapos, usei socos de pau duro, livros, estudei,escrevi muita poesia e sempre olhei para aquele horizonte tão belo que desde o primeiro dia me apaixonou.

     Aprendi a gostar dos nossos, vinhedos, olivais,montes de sobreiros, torgas , giestas, zimbros.
Fazia caminhadas com meus amigos do **** masculino e íamos todos felizes tomar banho ao rio Tua, passando pelo Gavião e descobrindo sempre e sempre uma beleza intimamente rejuvenescedora .
As  coisas simplesmente belas estavam ali sem querer contrapartidas, para serem simplesmente observadas por quem as queria sempre ver...

      Nesta viagem existe sempre a vontade de regressar, de olhar para tudo que aqui temos com mestria, carinho  e porque não com amor eterno.
As pessoas que se encontram nesta viagem nos ensinam a viajar com cuidado, com sabedoria, com uma leveza de seres excepcionais que procuram nesta vida uma felicidade ligada ao meio envolvente de suas terras, de seus lugares preferidos que perduram nas suas mentes.

Um abraço amigo.
Victor Marques
JUVENTUDE , TERRA
Terry Collett Jan 2014
Michelle has
just made love
to Nesta

her lover
satiated
she lays back

on the bed
Nesta's head
on her *******

her right hand
on her hip
Michelle feels

all her nerves
tingle hot
electrified

from hair end
to small toes
Nesta breathes

Michelle’s *******
the softness
pink piggies

tiny tails
of brown dugs
recalls wet

hot kisses
body hugs
******

deep probing
warm juices
then she hears

from the hall
her deaf child
from her room

loudly call
and swiftly
leaves the *******

and sweet smells
to rescue
her deaf child

and bring her
back to bed
with Michelle

her lover
who always
gives kisses

all counting
none misses.
Rui Serra Jun 2013
E nesta tarde em que a chuva cai madura
Pego nesta folha e neste lápis de carvão
Rascunho esta tua suave pintura
Com a subtileza desta minha mão.

Quem desenha sou eu, feito alquimista
Que em ti sempre viu algo especial
Com estes meus olhos de artista
E esta minha sensibilidade radical.

Estou simplesmente apaixonado por ti
E p´ró papel, eu te levo p’ra te ter
P’ra sempre ficarás junto de mim
Nesta pintura que de ti estou a fazer.

E em teus olhos eu vejo acalento
Um brilho especial e muita alegria
Um dia destes chegará o momento
Em que ficaremos junto o dia-a-dia.

Este singelo papel é agora um tesouro
Porque nele está desenhada a tua imagem
És a face dum anjo que vale mais que ouro
Por mim criado em tua homenagem.

Venero-te com sublime fervor
Agora que és o meu quadro principal
Para sempre te darei o meu amor
Minha filha, minha princesa real.
Victor Marques Nov 2014
Nascimento, vida e existência…

     Nascemos de uma forma sublime que parecendo uma banalidade natural é segundo o meu ponto de vista um milagre em todos os sentidos. Parece que o ventre da mulher foi feito e eleito o local divino para mostrar ao mundo a beleza do nascimento, vida e existência, comprometida com todos aqueles que tiveram o privilégio de um dia nascerem.
Nascemos, vivemos e existimos num planeta que procura respostas que não acha para uma imortalidade pedida a preceito em orações, congressos, ou aglomerações de seres que procuram nesta vida um culto a Deus que parece estar para caprichos e devaneios de tantos seres humanos que existem por existir.
Nascimento é vida e ao mesmo tempo uma existência comprometida com o universo que é gratuito para todos aqueles que conseguem perceber a magnitude da abundância que nos é dada com o nascimento, vida e existência.
     Nascemos nus sem nada para oferecer naquele preciso momento alegria a todos aqueles que parecem esperar um Messias salvador e apaziguador de corações por vezes divididos
e adulterados com vivências da  sua própria vida.
  - Que recompensa teremos nós depois de deixarmos de existir sob esta forma material que parece ser digna e ao mesmo tempo real?
-Será o nascimento o elo principal na vida, na existência e na morte?
- Será que Deus através da beleza e complexidade do nascimento quer mostrar ao homem através da sua existência a possibilidade de aspirar com a morte à ressurreição ou melhor a outra forma espiritual de continuar a existir?
- Será que não será mais fácil e rápida a morte do que o próprio nascimento?
     Nascemos, vivemos e existimos num planeta terra maravilhoso regido com mestria por um sábio infinito e Criador que sempre com precisão consegue dar ao ser humano deleites que irão perdurar na nossa vida até ao dia que depois de nascer, viver e existir morremos para ressuscitar no Amor Sublime de Deus nosso Pai.

Victor Marques
nascimento, vida e existência
Born Robert Nesta Marley on February 6, 1945
In nine mile, St.Ann
Emancipate yourself from mental slavery none
But ourselves can free our mind
I grew up on that prophetic message and philosophy
And it never left my soul or mind
You have left a legacy
World renowned
This dreadlocks man left his mark
Permanently

I believe you were before your time
I was not yet born
When you departured
But your music was my friend
I was built on your roots
Something music lacks today
Your words emanate so powerfully
That builds faith and tear down injustice
It inspire greatness

I remember the man who chants words of ball of fire
Hitting beyond anyone’s imagination
Or comprehension of his God given talent
He has touched hearts from Jamaica to America
Europe to India to Africa all over
His music is worldwide
It’s like a life’s guide
Whether ball head or Rasta man
Bob Marley music lives on
I have yet to see someone like him
His legacy continues with his sons and daughters
With every Jamaican
His message was deep, spiritual and philosophical
To the soul and mind.
R.I.P
The Great Reggae Legend.

All Rights Reserved.
Christena Antonia Valaire Williams
Jamaica W.I
In writing-In praise-In memory (Poetry book of Anthology by Brian Wrixon, )My poem is featured.
Geno Cattouse Oct 2012
What was it exactly about this rasta.
He seemed so to be out of time an oddity then.
He stroked the gong that resonates still

Nothing can dim his light
His message still reverberates
With all who hear his call.

A natural mystic sinking tap roots from far out.
Kaya budz meets Buffalo soldier and they journey to Transendentia.
Dread lion with Dread locks . Earth shoes and soccer socks.

Ras Nesta walking through di concrete jungle.
Nevah know what sweet rest is in disya concrete jungle.
When you think it's  peace and safety.A sudden destruction
Collective security, for surety.

From the Tenement yard to  a Pimpers paradise .
Lining up to run in the rat race.
Live if you wanna live .

Glazed over Duppy conqueror. Seeing past all limitations
Rastaman vibration. Positive.
Wörziech May 2013
Este insólito e inaudito conjunto de explosões atemporais,
inobservável a longas distâncias,
é, factualmente, o tecelão da portentosa dimensão da mente.

Abundantes vozes desnorteadas,
obscuras e perturbadoras, nela se fazem existir.

São vozes que são sentidas,
vozes sombrias que escrevem.
Vozes pelas quais fui, eu próprio, desenhado.

E criado para navegar,
parti para o mar em busca das partes que me faltavam em terra firme.

Fragmentado,
nas mais diversas ilhas - paradisíacas e apocalípticas -,
nas profundezas e no horizonte azul,
busco, ainda hoje, estilhaços e peças escassas perdidas;

Cotidianamente,
ao acercar da noite,
os sons de batalha tendenciosamente indicam direções para não seguir,
e ainda que mantenha sem medo o controle das velas,
os ventos insistem em dizer aonde ir...

Pois que seja! "Navegarei com todos eles!"

'Placebo ou morte?'
O que minha tripulação anseia não importa,
ela tampouco existe.

Nesta irremediável transposição constante de caminhos,
sem o reconhecimento de qualquer lógica postulável,
oscilante, transgrido e navego ainda por mares intergaláticos.

E nesta imensidão extraordinariamente escura do cosmos,
carregando a experiência daqueles oceanos pesados e profundos,
me encontro a observar, sempre ao longe, uma fagulha,
ínfimo ponto que se faz visível.

Em sua direção,
continuo a jornada do pouco infindável
dessa dimensão que permanentemente remanesce como o desconhecido.

O mais próximo e o maior ângulo possível
para apreciar esse pontual, eterno e único nascer da super nova,
eu encontrarei.
Victor Marques Jul 2016
Quando me levantei agradeci ao Criador,  o bom Deus imparcial e infinitamente misericordioso por ter a oportunidade de poder ver a beleza da aurora, e  através dele santificar a palavra amor...
     Agradecer  da forma mais pura e imaculada a vida e o privilégio de podermos sentir este ar puro .Nossa Senhora da Penha um dia quis aqui estar e permanecer no meio de rochas que parecem feitas para Ela ao mundo a natureza  consagrar.
     Quando a nossa sensibilidade de alma nos faz sonhar e viver com a esperanca de um dia ressuscitar  a nossa passgem nesta vida e mais serena e harmoniosa. Tive um desejo enorme de Pedir amor  hoje nao so para a Victoria e para o Simao,  mas para todos nos!
Porque Deus e amor, vida comunhão .
Quando penso em Deus, vivo mais feliz e a grandeza de suas obras se manifesta encacaradamente nas entranhas, sempre entranhas de meu humilde ser.
     Quando penso em Deus penso mais em vos, nos nossos entes queridos que partiram e que la no paraiso pintam as mais telas para agradecer ao seu Rei e Senhor.
     Quando penso em Deus penso nesta sagrada uniao. Que a Igreja seja testemunha e que Nossa Senhora os Cubra com o verniz prateado do seu manto , das suas rosas brancas e da nobreza do seu coração.
Muito obrigado.

Victor Marques
Uniao,amor, vida
Saša D Lović Sep 2014
1

gledao je dugo svoju sen
zakrvavljenim očima
  grlo mu se grčilo

sekiru sa zida da ponese
u šumu
  šta bi drugo

inače često dovodi sebe
u takvu situaciju
  ne zbog nečeg patološkog

ne zbog neke skrivene želje
već zbog šume
  ona je i ovog puta kriva

usne su mu drhtale
šumom odzvanjao njegov dah
  drveće počelo da vrišti

suze cerove kvasile humus
no to ga ovog puta ne pokoleba
  ovog puta otići će mnogo dalje

na sekiru pade zrak
i ona umi njegovo telo
  svojim sjajem


2

mala fide
dim se vije mehovi nadimaju
  čekići biju

znojavi kovači brkove suku
piju vodu metal stenje
  pod serijom teških udaraca

crveni se još nerođena sekira
u agoniji nastajanja
  sijaju se oštri zub i uvo tupo

pa je utom zgrabiše klešta
sve zaneme
  sve sačeka prvi vrisak

susret sa vodom
mala fide
  šta avaj nastade


3

u početku beše raka
i on je plesao oko nje
  poslednji ples

uma atrofičnog
udovi mu leteli sekli etar
  bale kvasila mu lice

očiju zakrvavljenih
ni glasa da pusti
  zmije su stenjale upregnute

niz amove otrov se slivao
raka poče da biva jezero
  drveće spustilo grane

i sve više grdilo mu lice
o boli
  ples je bivao sve sporiji

ptice su sve tiše rikale
iz tame poče da se rađa tama
  grđa i crnja

muve su naokolo zujale
drveće počelo da vrišti
  suze cerove kvasile humus


4

i kako je plakala sekira
naišavši na kamen
  vatrene suze prštale naokolo

kamen se vrteo kamen je jeo
vatrene suze
  i zub oštriji postajaše

svetlost njena poče da izjeda tamu
grđu i crnju
  od one pređašnje

pade zrak na nagrđeno lice
i stade sa plesom
  zmijama skide jaram

umi udove svoje u jezeru
urlik zapara galamu oko njega
  i nastade tišina tišina tišina

kezio se njegov lik
sa mirne površine
  progledao je


5

u početku beše i šuma
prašuma beskrajna
  u umu njegovom atrofičnom

i u njoj on i ona u njemu
podjednako
  plakao on plakala i šuma

jeli jedno drugo
grlo mu se grčilo
  udovi sušili crni dani behu

anđeli su sletali
kljucali mu oči
  koje su bile voda

donosili vatru u prašumu
da sagori um njegov atrofični
  vatra se gasila

donosili i vodu vodu mutnu vodu bistru
belu crvenu zelenu bilo kakvu
  voda se gasila


6

išla je sekira iz ruke u ruku
brzo i sigurno
  kroz vatru kroz vodu

padale glave
padalo drveće
  zub oštriji uvo tuplje držalje crnje

od krvi od zemlje
sekira je kružila
  tog su dana žene crno mleko muzle

ah nesreće
ptice su sve divlje rikale
  muve su zujale

pauci se razmrežaše
između prstiju njegovih
  ključala je lava u grudima šume

kezio se njegov lik
sa mirne površine
  jezera


7

sa rukom stopila se sekira
skameni se dah pogled znoj
  kidao je dronjke od odeće

bale kvasila mu lice
konji su bili nemirni
  anđeoskim hučanjem šuma ga zvala

lišće je padalo sa drveća
magla proždirala etar
  ptice behu odletele

rožnjače mu se zabrazdiše
srce poče da kuca
  sekira urliče

anđeli behu odleteli
samo su muve zujale
  on penio

šuma hučala
jezero ključalo
  tišina


8

na kraju beše svetlost
prasvetlost beskrajna
  u umu njegovom atrofičnom

i u njoj on i ona u njemu
podjednako
  smejao se on smejala se i svetlost

jeli jedno drugo
grlo mu se širilo
  udovi listali crni dani behu prošli

demoni su izranjali
kljucali oči
  koje su bile vatra

donosili gmazove u svetlost
da opogane um atrofični
  gmazovi se sušili

donosili pegaze sa rogom
bele crvrne zelene bilo kakve
  krila im otpadala


9

stajali bi sekira i on stopljeni
u agoniji
  svetlost zaslepi oko njegovo

iz rožnjače kapala je lava
tuga poče da izjeda svetlost
  grđu i crnju od pređašnje

zub tuplji uvo oštrije držalje istrošeno
pade tren na nagrđeno lice
  i poče sa plesom

zmijama jaram na vrat
kezilo se njegovo lice sa dna rake
  progledao je


10

granulo je sunce i nesta svetlosti
zmije su strašno siktale
  upregnute

gledale kako se otrov iz jezera
pretvara u oblak
  oblak zakri sunce

i njegov um atrofični
udovi mu leteli
  pogađali ptice

muve su zujale
očiju zakrvavljenih
  pusti glas planine su se tresle

vetar poče da duva
umrsi mu kosu koža mu se ospe
  iz tabana poče korenje da niče


11

sva se magla upi u njega
on spusti sekiru u raku
  u raku doteče lava

i ne bi više zuba oštrog uva tupog
šume prašume svetlosti prasvetlosti
  jednostavno ne bi

na kraju beše
on
  u agoniji

postojao je
Victor Marques Dec 2009
IRMA LÚCIA




A tua devoção eterna à Virgem dos Céus,
Aclamam-te anjos com brancos véus.
Nasceste tu Lúcia com Coração doce nesta terra,
Pediste a Nossa Senhora para nos livrar da Guerra.


A santidade te pertence, pois foste escolhida,
Amaste Deus toda a vida.
Com um amor sem igual,
Nasceste no nosso Portugal.



Amas com amor e eterna verdade,
Cheia de carinho e simplicidade.
Viveste sempre no mundo da espiritualidade,
Te recordamos sempre com saudade.

Victor Marques
- From Network, wine and people....
Victor Marques Feb 2014
Explicar a minha descendência

Deitei-me na cama e não consegui encontrar amor para me amar ou até me confortar e dar guarida.
   Não preciso de ter a luz acesa para entender a minha descendência.  O Pelourinho centenário que venera  minha casa é um privilégio celeste que Reis terrenos gostariam de ter e poder contemplar....
      Nossos antepassados deixarem um pouco deles que perdura para sempre em nossos corações enquanto seres humanos aptos para sobreviver.
        As pessoas estabelecem nesta vida laços que seriam impossíveis senão acreditassem que por qualquer razão iriam ser lembrados depois da sua morte.
A este pensamento  de lembrar quem docemente amou eu chamo imortalidade.  A minha definição de imortalidade é diferente de todas as outras.
A imortalidade depende duma descendência adequada que se manifesta no amor eterno por quem por amor nos deu a conhecer tantas vezes  coisas que pareciam imagens distorcidas de uma realidade que parecia não ser adequada aos nossos antepassados.
      Nem sempre todos os seres humanos conseguem perceber a sua genialidade , nem sequer a sua disponibilidade para completar percursos iniciados por seus entes queridos. Ou melhor ainda,  seus descendentes,  seus antepassados....!
      Eu vou receber sempre na minha memória,  esses ensinamentos que um dia alguém me ofereceu.
Que coisa bonita , que encanto,  que vontade sublime estes meus antepassados tiveram em me fazer acreditar que eu fazia parte de uma geração nobre .
  Victor Marques
Rui Serra May 2014
Hoje,
nesta tarde quente em que o sol teima em queimar e me faz suar o corpo.
Hoje,
nesta esplanada onde eu e tu nos encontramos.
Hoje,
quero poder sussurrar ao teu ouvido aquilo que sinto por ti.
Hoje,
quero que tu me queiras como sempre me quiseste.
Hoje,
quero que me saibas ler sem ter de te falar.
Hoje,
não sei definir o que sinto.
Hoje,
quero ficar assim.
Hoje,
como ontem contemplo o teu ser.
Hoje,
amanhã e para todo o sempre quero estar ao teu lado.
Victor Marques Jan 2015
Cumplicidade no amor

Sentimos sensações diferentes nesta caminhada,
Cavalgamos campos verdes sem estrada,
Caímos e levantamos sim senhor!
Pintamos quadros todos da mesma cor.

Vivemos situações desiguais,
Criamos personagens sensacionais,
Damos flores com sentido e razão,
Amar na impureza da perfeição.

Sentados no muro do jardim,
Vestidos curtos de cetim,
Sentimentos sinceros e sem pudor,
Cumplicidade minha e do teu amor.

Victor Marques
amor, tu, eu
Fecha-se assim hoje mesmo, uma etapa longa e dura,
E agora sim, estou absolutamente são e convicto nos dizeres,
Compreendo toda esta longa etapa, até esta arquitectura
Não parei nem desisti, estou aqui para comigo viveres!

Preocupei-me cedo em ser puro, não com o não ser duro,
Meus gestos e minhas acções, são neutras e consequentes,
Penetrar no intimo das questões, levou-me ao cremadouro,
Não julgo gentes, nem compro amizades, das conscientes!

De que agora tenho ou não tenho saudades e recordações,
São dos carinhos destas gentes que são o que eu sentia,
Nas longas viagens me perdia de saudade e desvanecia,
Mas sempre as forças, na tortura, me levaram as ilusões!

Como tantos e outros jovens, jogando nesta vida de loucura,
Tantas vezes por eles e outras quantas por mim, eu aprendi,
Vi, suei e chorei, por tudo que passei e eu nunca me prendi,
Segurei sempre firme, o touro nos seus cornos, na aventura!

Propus-me porém a arriscar valores de gentes menos crentes,
Quando o mestre e sábio pai, me dizia olhando eu minha mãe,
Sempre esperaram para ver o que eu via, e preocupações além,
E ao encontro de tudo que diziam, eu fazia as asneiras constantes!

Eis que um dia, chorei de dor e o calor do lar, que nunca me abandonou,
Me trouxe de novo nas origens e aqui encontrei os valores, que bisquei,
Aposto-os agora a cada dia, quando a ti, também te encontrei, o amor começou,
Tudo que diziam meus pais e eu afirmava como inexistente, agora, mel, petisquei!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.08.30.02.18
Victor Marques Jan 2012
Ao Meu Padrinho José Silva


Que os anjos de Deus de protejam,
O paraíso todos desejam,
O teu espírito honesto e trabalhador,
Levam-te ao encontro do Deus Senhor.

Nesta terra longínqua onde o sol se deita,
Com uma miragem de carinho ela se enfeita,
Por entre arvoredos cheios de folhagem,
Eu Guardo tua terna imagem.


O bom Deus todos ama e consola,
Canção com o som da harpa ou da viola,
Neste mundo com Deus temos certeza,
Na morte conforto e grandeza.


Victor Marques
Victor Marques Sep 2013
Dedicado ao Ilustre, reverendo Padre Bernardo.

Um culto de saber apurado que labuta e explica na perfeição: o amor de todos nós pela nossa terra. Estou grato e este poema será pouco para dedicar a tão nobre Carrazedense.

Nascemos todos nesta terra linda e singular,
Janela aberta para Douro e Tua comtemplar.
Xisto, granito e terras de areia,
Grito de gente plebeia.

Todos sentem com alma e coração,
A Deus excelsa gratidão.
Planalto que tão bem ficas assim,
Musgo, fetos e alecrim.

Macieiras e as figueiras centenárias se adaptam em harmonia,
Vinhas e oliveiras bafejadas pelo sol de meio-dia.
Pastores que gostam das giestas, dos lameiros esverdeados,
Carrazeda e seus antepassados.

Victor Marques
O coração não mais bate ansioso
Não se queixa se se parte
Mudo, calado,
Pede que me esqueça que existe
E que sucumba,
Muda, calada,
Ao vazio que me toma o peito
Para que nele faça casa novamente.

A cabeça divaga, inquieta,
Queixando-se só de não se queixar
Calada, indiferente,
À impulsividade que me toma
E que me torna,
Feroz, calada,
Num outro animal qualquer
Que me rasga a pele e alma sujas.

Sou presa e predadora nesta Primavera que chega
Não mais borboleta mas fera sedenta
Do sangue que em si mesma corre
Feroz, abafada,
Por drogas rotineiras
E uma cabeça que se não cala
Abafada, empurrada,
Por whiskey rasca e brancos quentes
Caio no ímpasse do quase esquecimento.
O corpo que me prende não é o meu
O Ser, levou-o a nortada
Sou só sentires inexistentes e pensares duvidosos
Matei-me e, impura, continuo a viver
Presa na vida e presa de mim.
Marco Raimondi May 2017
I

Queira a ter-te tal sacrifício impune à beleza
Desventurar no ofício da morte formosa
No rito estrangulado, no campo da destreza,
Pensamentos que julgo uma ilusão honrosa

Sob a lembrança dos antigos, arcaica proeza
Se medos sentimos dessa prática tão dolorosa,
Aquieta-se! A relva abaixo espera em sua frieza,
Para o pútrido sepulcro de uma luz ardorosa

Onde graça, cuja índole se esquiva,
Singram os raciocínios obscuros
De uma consciência a julgar-se viva

É o fim a tocar alma fugitiva,
A único respeito, tomar com acuro
Um fadário apagado de perspectivas

II

Ao meu semblante prefere-se o nada, diante das vãs venturas
Pois se é hábito e desconcerto sempre padecer,
Coerente é, por esses horrores, nunca me ater
Para que não lastime o infinito desta amargura

Esta angústia vazia que na miséria perdura
Sufocando meu espírito em sofrer,
Vede a todos dura sentença! É preferível já não ser,
Que fugir do fim que, em descrença, meu corpo procura

Se Dido no desalento, por Eneias, deixa vida,
Estou cá, em silêncio de alma desvarrida
A cessar aos vermes o que vivo eternamente

Em álgido lamento, pude cantar nesta partida,
Algumas rimas de mi'a face enlanguescida,
Em que pude prezar da morte seu beijo unicamente
Victor Marques Nov 2013
Quando me levanto e olho a vidraça,
Canta o galo empoleirado.
Escuto o cantar do chão molhado
Sem sono e com graça.

Desde logo olho este desafio,
De ser gratuito sem favor,
Olho para corrente do rio,
Tudo começa por amor.

O percurso de um  caminho,
Louva tudo com o sorriso,
Agradecer é sempre preciso,
Nunca se vive sozinho.

O universo é infinitamente bom,
Estrelas com cor e som,
Dou graças a tudo que conheço,
O céu nesta vida sem qualquer preço.

Victor Marques
gratidão, dar, receber
Mariah Tulli Jun 2014
Owl
O dona coruja,
Me ensina a ser como você
Tão bela e destemida
Sai à procura de comida
Nesta noite desprovida de amor
Onde só existem ódio e dor.
Olhos tão abertos
Onde sempre enxergam
Nessa imensa escuridão
Um pobre cristão
Que será sua próxima refeição.
Olhos que parecem vigiar até o cego
Mas de um encanto fenomenal
Olho espectral
Onde é essencial
Para cairmos na real.
Victor Marques Jan 2015
Penar por aquilo que sou

Incompreendido na vida e no amor,
Penando pelo que me rodeia e consome,
Viver ausente e em eterna rebeldia,
Feito saudade que vicia.

Instalado e na doçura de terna idade feliz,
Penando por uma adolescência que nem quis,
Procurando uma imortalidade nesta vida sem favor,
Escrevo penando por amor.

Prisioneiro de meu pensamento que Deus fez excelso,
Penando em prosa e também em verso.
Amando cada cepa direita e por vezes torta,
Louvando a flor que sempre brota.

Victor Marques
Penar. eu, sou
Eu seria sínico se dissesse que estava tudo bem!
Pois é nada esta bem, eu não estou bem,
E dificilmente poderia nesta altura dizer o contrário.
Mas é isto, a loucura do incrivelmente desolado.
Desolado mas não acabado!
E o que agora é assim eu sei que posso mudar!
Hora ai está! Vou respirar fundo e UPS …
Acordei, afinal estou num sonho concreto,
Deixei esse medonho pesadelo muito profundo,
Tão fundo que já nem o vejo, já nem sou capaz,
De juntar dinheiro, pegar no carro, enche-lo de gasóleo,
E perder este meu tempo precioso, par ir visitá-lo!
Ganhei! Ganhei uma vida nova, sem compromissos válidos!
Enfim! Eu sou livre! Mas eu sou quem ganha com isso,
Afinal eu posso fazer o que eu quiser!
Ihihih…. Eu deixei de ter que agradar seja a quem for.
Ótima ideia esta. Vida eu estou aqui!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2012.02.12.01.02
Rui Serra May 2014
Parti à procura, percorri todos os bares da cidade
drogas, alucinações, ****
debati-me com o povo
fui aprisionado
pelo poderio das massas.
Guardas olham-me à passagem
vociferam
um dialecto desconhecido.
Nesta tumba estou . . . livre.
Aqui, eu sou eu
discípulo da verdade e dos prazeres.
Depois
fui para a ilha
indígenas
novamente - ****, bebidas, drogas.
E assim passaram dois anos.
Percorro agora esta avenida
em procura do que ainda não encontrei.
Eu, por min
quem sabe, tomarei
outro rumo para . . . o outro lado . . . para a terra.
Era cá uma tripé
mas eu amava-a mesmo assim.
Estava preso
era um fora-da-lei
sem crimes, nem pecados
apanhei um táxi
e segui na noite
rumo ao desconhecido.
Igor Vitorino Jan 2015
Cadê o meu pedaço de bolo?
Não me faça de tolo
Meu coração queima como fogo
Eu não desistirei sem diálogo
Não me vire às costas e nem rosto
Eu sei que fui puro desgosto
Que fui canalha, safado e traste
Que transformei sua vida num desgaste
Não mereço nenhuma consideração
Nem um pouco de sua admiração
Sei que a minha presença nesta festa
Não vai conseguir nenhuma fresta
Nesse coração que tanto machuquei
Eu que por muito tempo lágrimas chorei
Arrependido por tê-la  abandonado
Dai esse pedaço de bolo
Que para mim será apenas um consolo
De tê-la imensamente magoado
Será o pagamento de um amor não devotado
Meu grande pedido de perdão
Meu ingresso para a solidão!
Solidão
Rui Serra Feb 2014
Vem
caminha agora na minha direcção
segue a luz princesa do oriente
entra agora na minha tenda
saboreia os prazeres da vida
gozai agora os prazeres
nesta noite de luxúria
saboreia o ****
delicia-te
mulher, forma de arte
paixão fogosa
olhai-me
porque vieste?
no obscuro corredor
tempo
olhai em teu redor
as luzes feriam-me agora a retina
tomai agora a minha bênção
escrava
quem és tu, sim, tu, mulher do povo
Marco Raimondi Jun 2017
Tenho me permitido às mágoas, os sonhos perdidos,
Quando, na garganta, sinto vaga embriaguez aflita,
Cuja glória extinta de um moribundo imita
Em insurreições e alternos sentidos já lidos

Como fere-me este desespero parido!
Explicito nesta consciência insistentemente maldita
A expressão, trêmula, ébria e inaudita
De meu materializado relato interrompido

Ah! Indefinida sombra que se enfeita
Por que teu escuro movimento me espreita,
Se minha aguça voz abate-se em calabouços?

Interrogo-me à esta paixão imperfeita:
Para onde vai minha alma tão desfeita?
E primitivamente, apenas o silêncio ouço
Rui Serra Sep 2015
escrevo
   letras
   palavras
   frases

com o sangue que me alimenta

tentativas frustradas de versar
dançam nesta singela folha
onde a criatividade está ausente,
na poesia sou apenas um trolha

decidi escrever, escrever, escrever
sobre o quê, nunca me apercebi
até ao dia, ao momento
em que decidi escrever para ti

e escrevi
   letras
   palavras
   frases

sobre o amor que existe em mim
Rui Serra Jul 2014
Madrugada fria
e eu aqui sozinho.

Preciso de ti.

Onde estás?

Longa é a noite em que te espero.

Mas não, não quero pensar,
que não vais chegar,
para me aqueceres nesta solidão.

Não suporto mais sofrer.

Quero o teu amor.

O tempo parou e
eu não percebi.
Acho que tu chegas-te
quando eu parti.
Tenho ao meu lado o metro dos Restauradores
E um cigarro na mão
Em frente ao Hotel Avenida Palace põe se o dia
Em frente a mim que o vi a nascer.
A cidade corre por entre mim, vejo-a
Os pés apressados e quase serenos rostos
Que reparam por vezes também em mim
Tão exatos e certos os movimentos
E sei que nenhuns outros corpos poderiam ter por mim passado
Que não estes.

O céu escurece sobre os prédios
Estou posicionada de modo a ver todos os Ângulos certos
Dos telhados sob o quase ***** azul
Estamos em meados de novembro e não chove quase nunca
Os dias claros e as noites geladas
Mas não há frio algum nesta noite criança
E o cigarro vai-se rápido (certa que não irá nunca
Para sempre em mim como o melhor cigarro que já fumei
Pois, como tudo o resto que vi e escrevi, não podia ser mais certo)
Rui Serra May 2014
Nada tenho a perder
Os amigos já partiram
Ritual
Penso em solidão, na tristeza
Mas um sonho continua vivo
Tento prosseguir nesta terra
Já sem dono
Agora na estrada, percebo
Os homens - seres incorrectos
Neste jogo, onde se perde e se ganha
Estão as almas
e as vidas por um fio
Talvez hoje, talvez mais tarde
TU
Irás descobrir, o que ainda tens a fazer
Não te preocupes, continua.
Rui Serra Mar 2014
Permaneço hoje aqui
nesta promíscua cabana
onde tu e eu nascemos
Existe um objectivo
meta final, fim
O FIM
Praia ofuscante
noite
alimentação sistemática
do desregramento de todos os sentidos
Modificadores de consciência
levam-te pela estrada de coral
até ao palácio da sabedoria
Aí vive O Rei
Homenzinhos de fatinho escarlate
acampam
nos teus jardins privativos
em frente à tua mansão
Sais porta fora, pelos fundos
Criados vestidos de madrepérola
fazem-te vénias ao passar
Um sonho, acordas, é dia.
Rui Serra May 2014
AGORA
no meu refúgio tranquilo
sou um homem solitário
AGORA
o meu sonho desapareceu
mas, permaneço iludido
AGORA
nesta velha cabana
alimento a ideia de...
AGORA
permaneço aqui
tão só quanto a lua
AGORA
sob a areia da triste praia
olho o mar
AGORA
já sem esperança
só me resta morrer
AGORA
meu amigo
é O FIM.
Victor Marques Apr 2023
Sentimento que expande teu ser,
Sofro por te ver sofrer,
Morro cada segundo por amor,
Queria morrer com tua dor.


Oh Deus  que curas  a morte,
Dá lhe vida e sorte.
Nesta espera com esperança  redobrada,
Quero ver teu sorriso de madrugada.


Acorda para viveres no palco da vida,
Borboleta azul da minha vida,
Do meu amor , da minha liberdade  
Morra eu para ser eternidade.


Com tua cura eu ressuscitaria,
Na esperança  de um dia ,
Querer morrer sim senhor ,
Com as asas do teu amor.
Cura, amor, dor
Victor Marques Jul 2017
A leveza de ser...mortal

Quando vieres ao meu encontro,
E tudo Estiver quase pronto,
Nao mandes recado por ninguém,
Pois a morte sempre vem....

As flores nem sao precisas, ja as tive nesta vida,
Os amores também ja nao   te aquecem,
As rochas escurecem ...
Adeus vida,  adeus minha querida.!

A todos ela vem e bate a porta,
A leveza do ser  nao desaparece,
A rosa murcha e rebentos sempre brota,
A vida foi quem te ama e merece.

E se um dia alguém de mim se lembrar,
Diga que conheceu um ser humano exemplar,
Que amou tudo porque quis amar,
E morreu para Deus o ressuscitar. ..

Victor Marques
Rui Serra Jun 2015
o frio do inverno diminuiu
e deu a morte
deste vida à primavera.

ela caminha lentamente,
os dias ficam mais longos
e brisas quentes acordam do seu hibernar.

ao meu redor...
nascimento.

é a ressurreição da dança da vida,
a dança da floresta
que controla o pulsar da terra.

é a época da criação,
e de pena encharcada em tinta
crio rios nesta folha singela,
neste que é o dia
Mundial da Poesia.
Rui Serra Mar 2014
Sento-me

Dia e noite
O vento sopra lá fora
Velhas árvores expiam-me
Folhas caídas, mortas
A relva
Manto de veludo verde
Sento-me

Nesta cama
Baú de mil sonhos
Uma leve melodia
Paira no ar
Sento-me

Somente comigo
E penso
Quão diferentes
As coisas poderiam ser.

— The End —