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Molha-me os lábios até me deixares sem folgo. Molha-mos até que a minha respiração esteja ofegante, até já não conseguires mais.
Vamos a todos os cantos do mundo, e em cada um deles tirar uma foto aos beijos, uma foto em que demonstre o nosso amor. Sei que não são precisos beijos para demonstrar carinho, amor ou paixão, mas é a forma mais simples de demonstrar o afeto que tenho por ti. O amor que sinto e que sei que nunca acabará. Normalmente gosto das coisas mais complexas, mas este "amor" é tão difícil de explicar da forma correta. É tão complexo... Por isso gosto de o explicar da forma mais simples, da forma que todos percebam que tu, tu és especial. Que tu és aquela pessoa que eu amo e nunca deixarei de amar. Tu és-me tanto, meu amor. Meu querido e eterno amor.
Meu amor, peço-te uma coisa, só uma coisa: molha-me os lábios até me deixares sem folgo.
Joana Jul 2014
Molha-me os lábios até me deixares sem folgo. Molha-mos até que a minha respiração esteja ofegante, até já não conseguires mais.
Vamos a todos os cantos do mundo, e em cada um deles tirar uma foto aos beijos, uma foto em que demonstre o nosso amor. Sei que não são precisos beijos para demonstrar carinho, amor ou paixão, mas é a forma mais simples de demonstrar o afeto que tenho por ti. O amor que sinto e que sei que nunca acabará. Normalmente gosto das coisas mais complexas, mas este "amor" é tão difícil de explicar da forma correta. É tão complexo... Por isso gosto de o explicar da forma mais simples, da forma que todos percebam que tu, tu és especial. Que tu és aquela pessoa que eu amo e nunca deixarei de amar. Tu és-me tanto, meu amor. Meu querido e eterno amor.
Meu amor, peço-te uma coisa, só uma coisa: molha-me os lábios até me deixares sem folgo.
Este texto estava publicado na minha outra conta.
hi da s Oct 2017
não sei onde aprendi que o medo é irracional e é uma resposta do cérebro. teu corpo não sente medo e sim um órgão que mais parece um punhado de minhocas encurraladas.
por um tempo eu juro que achava não ter medo de morrer, talvez só um leve pavor de sentir dor.
e o tempo funciona mesmo de formas estranhas e complexas. houve períodos que não cogitava pensar em morrer, mas agora parece que tudo mudou e o pavor da morte surgiu acumulado.
esse medo é o do nada ou do tudo que pode vir depois. ninguém pode me responder ao certo. meus avós já mortos não voltaram em sonho nem deixaram uma mensagem sobrenatural sobre nada. talvez isso já seja uma prova de que a morte é de fato um grande nada.
isso tudo é assustador. pensar que tu só tem uma chance pra acertar. e só de saber que não vais mais experimentar o mundo é sufocante.
como pensar na morte tranquilamente natural se vários prazeres que o corpo em conjunto com a vida são as coisas que me fazem querer continuar?
não consigo aceitar que um dia eu não vou mais sentir o calor do sol tocando a minha pele. cheirar aquela brisa do mar assim que se chega na praia. ver alguém que tu ama muito tendo um dia bom e ver ela sorrir. ouvir pela primeira vez uma música boa. observar alguma peculiaridade no meio do caminho que aparentemente ninguém mais notou. olhar pra um por do sol e pensar que aquele tem todas novas cores e que cada dia um é diferente do outro. pensar a toa sobre coisas bonitas que acompanham a gente durante o dia. aprender algo. algo bom. fazer **** com alguém. fazer **** consigo mesma. rir sozinha. rir com alguém. dançar. conhecer alguém novo. chorar. escrever. desenhar. ver. ouvir. falar. gritar. gemer. sussurrar. fumar. comer. sentir emoções. pensar. imaginar. criar.
todo um paragrafo infinito de realizações que de repente para de funcionar. vivemos quase sempre menos de cem anos e ainda é pouco porque o mundo pra gente é absurdamente infinito. e tão grande que dá agonia pensar. viajar por todo continente e saber que não dá pra ver tudo. sobre todos os mais minuciosos detalhes. sufoco. me sinto sufocada e não tem nenhuma pressão em cima de mim, exceto por mim mesma. felicidade. vou parar por aqui.

— The End —