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Victor Marques Mar 2010
ESPELHO COLORIDO DO TEU OLHAR
Victor Alex Magalhaes Mar
Estrelas em sinfonia,
Natureza em harmonia,
Animais com suas crias,
Olhares nas pradarias.


Ribeiros e lamentos,
Saudade doentia,
Brilho da nostalgia,
Cabelos aos ventos.


Cacho sempre excelso,
Musgo e feto.
Barcos que navegais,
Vinho que embebedais.


Elas constroem suas casas,
Cartas voam ser ter asas,
Sentinelas da noite, silêncio do mar,
Espelho do teu olhar...

Vic Alex
- From Me...
Victor Marques Dec 2011
A paz inexistente em mim

Gaivotas voam como se em eterna harmonia,
A paz é inexistente em mim, não tenho alegria,
Milhões vivem em fedorenta Guerra,
Desgraçados são os homens desta terra.

A paz tenho no sono sem vontade,
Tenho que tentar contra a realidade.
Crianças com fome,
Pais sem nome.
A paz depende de ti meu companheiro,
O pedinte pede o dia inteiro.

Num mundo sem preconceitos,
De malícia e obscuridade,
Ingrato e sem verdade,
A que paz estamos sujeitos?
Seres maltratados e humilhados,
Luta tu pela paz inexistente,
Hoje amanhã e sempre…

Victor  Marques
É vento ou chuva, ou pequeno contratempo,
Vêm o sol e brilha o céu, de me ouvir falar,
As chamas se apagaram, num contratempo,
A vontade de ver brilhar há, e não vai acabar!

Os dias cinzentos não fizeram algum sentido,
As pessoas pelos tempos afirmam vontades,
Eu pinto o quadro de sangues e lealdades,
Aqueceu-se o dia e para nós, céu bandido!

Leva-nos as queridas saudades, sente o carinho,
Destes seres de alma vadia e despreocupados,
Nossas mentes não são seres assim, calçados,
Têm asas que voam, esse é o nosso caminho!

As angustias e tristezas, são certezas de alegria,
Percebe-se e sente-se que momento, é fantasia,
Aguas que passam, desentopem nossa artéria,
A matéria-prima, decide por ficar doce e sadia!

Sai-lhe das cores, nodoas incolores, não existiram,
Sente-se na camisa estampada do soor do teu amaço,
Mancha uniforme, redonda, penetrante que a queiram,
Corações em sopros sufocantes, que deram este laço!

Transpirações, pelo encontro de meus sonhos antigos,
Vi-te de longe e apreciei tão de perto, a cor desse rosto!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.04.24.02.09
Lua Bastos Apr 2015
Apavorada
Minhas mãos tremem a cada segundo
Presa em um lugar pequeno
Logo vejo uma asma aflorar em meio da respiração
Há uma imensidão
Porém,
estou sufocada.
''Não me humilhe. Não diga nada.''
Preciso fugir daqui. Encontrar algo novo
Assustada
Passarinhos voam em um céu nublado
Espíritos me apavoram
Procuro conforto
Correr. Correr. Encontrar um novo lugar
Mover a expressão encubada em minha face.
Por um instante,
parecia calmo
Como se todo o pecado tivesse sido lavado
e como se tudo fosse novo.
Um recomeço
Impressão
Ele apenas havia começado a beber todo o vinho
Esquecendo da ostea
Enganando pessoas
Corroendo outras
Tudo é ansioso novamente.
Fugir de problemas.
Deixar pessoas.
Sem remorso algum.
Sem deixar as lágrimas caírem ou o coração pesado.
Lágrimas parecem me afogar.
Abraçando minhas gélidas pernas.
Espíritos dançam em minha volta.
Olhos pesados. Doloridos.
Tudo não se passa de uma ilusão.
Joga-los para o fundo.
Me esconder na escuridão.
Fugir de pessoas. Deixa-las.
Respirar.
hi da s Oct 2017
perceba que além do cinza tem também o azul do mar.
as flores que às vezes brotam por entre os dedos e suas pétalas que voam lindas na poesia do vento.
cheiro de vela apagada e cigarro ainda quente no cinzeiro.
tu não tá sozinha. ali na esquerda tem uma cadeira. senta e toma um gole de chá.
descendo quente pelo estômago, se sente o líquido rígido que se transforma em pequenas cigarras fazendo cócegas só pra te agradar.
o mundo de repente pareceu um tanto menos complicado.
tudo que se precisa é ter paciência.
não manda calar a boca.
beija teus inimigos e requebra numa dança gostosa com aqueles que mais se ama.
escrever uma frase bonita tem vezes que parece fácil demais. até demais.
lembrar que tudo tem um fim pode esperar.
hoje decididamente, é um bom dia pra rir do próprio reflexo e apalpar os seios sem medo da sensação.
ando me sentindo bem

— The End —