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Victor Marques Oct 2010
António teu nome,
Agricultor, vitivicultor.
Apaixonado pela terra,
Pelo Douro, pelos Montes.


Aquele amor que não se encerra,
Dorme na colina, na serra.
Colheu tristeza na Guerra Colonial,
Amou  o Douro e Portugal.


Semeou a terra que alegrias lhe traria,
Amou seus filhos e sua esposa Maria.
Plantou videiras que olhavam o céu estrelado,
Fez vinho com amor imaculado.



As uvas são um amor para toda a vida,
Deus nos ama até na despedida.
Olhou para o Rio Douro eTua ,
E na memória de um povo com glória,
Com aquela lágrima que eu sinto agora.
Me conforto no horizonte duriense,
Hoje, amanhã e sempre.


Victor Marques
amor, douro, Pai
A vida é um mistério geral cheia de condolências,
Os cínicos do costume que peneiraram na nossa vida,
Das águas saloias consolidaram a nossa intimidade!
Mas será que lá longe ainda o céu é distante,
Ou gentes carentes procuram aliviar coisas irritantes?
É, essa foi a verdade, numa historia idiota,
Na procura de esquecer um amor ampliatório!
Já eu não tão sóbrio, um perfeito idiota,
Deixei que apreciassem de uma fraqueza minha!
Lol. A solidão que eu tanto gostava, separei-me dela pela mentira!
Mas são assim todos os idiotas como eu,
Gostam, e aventuram-se no desconhecido de gentes bestiais,
Desprovidos de tristeza e fortes em avareza!
Aparentam o que não são e fazem-se vender mais caros!
Mas e eu que sou um idiota puro e aventureiro,
Não pensei que traria comigo no bolso as coordenadas
De uma nova vida! Em segundos tudo mudou,
A besta que me tornei é realmente feliz!

Autor: António benigno
Código de autor: 2012.02.12.01.01
Dayanne Mendes Apr 2020
Tanta coisa me apavora
E eu já não sei que tanto
Não sei se caibo em mim

Não mais
Não me sirvo
E a quem eu venho servindo por todo esse tempo?

Se não as lástimas que me assolam?
E eu me julgava tão dona de mim,
E me perdi

No meu próprio labirinto.
Eu queria a luz, quando estava escuro
Mal sabia que ela me cegaria, e a dor que traria ao revelar quem sou eu.

E quem sou?

O nada.
A perdição.
Um abismo.
iannogueira Jun 19
Eu acreditei que a dor
era o embrião do amor,
mas no fim, estava enganado.

Você me provou que a paixão
também pode virar solidão —
nem sempre é o contrário.

Minha cama se tornou
uma máquina do tempo.
Cheiro o meu travesseiro
e lembro de você,
como se pudesse recuperar o passado.

Mas nada te traria de volta.
Você se foi —
como tudo que me agarro.

— The End —