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Tears
Odd life of insanity
Alien-citizens without right to amnesty
We clamour for the labour of our heroes past not to be in vain
Yet, we live in a free world like in jail

Heart of righteous souls, pierced
Blood of guilty souls, saved
Making life mysterious and ironical
The labour of our heroes past is in vain

Eight billion Naira project for RUGA
Despite Xenophobic attack and abduction
Coupled with starvation and insurgency
The labour of our heroes past is in vain

They promised to give the broom and umbrella
Now we are drained in water
we sleep amidst dirt and litters
The labour of our heroes past is in vain

The light from our candle is gloomy
Righteous blood is crying for vengeance
Odd life of insanity
Confused like ***** on rope.
         -'Bintan Ola
         -'Martinsolabintan@yahoo.com
Poema de Agradecimento aos Vindimadores do Douro

Nas encostas do Douro, onde o sol se deita e levanta,
cresce a videira com raízes fundas na esperança.
Ali, cada bago nasce pequeno, tímido,
mas sonha ser vinho, sonha ser canto,
sonha ser memória que o tempo nunca apaga no meu pensamento

Vindimadores do Douro, homens e mulheres da terra e do sentido,
sois vós que dais corpo ao milagre antigo.
Com passos firmes na madrugada fria e sonolents
quando o vale ainda dorme não há padre, nem água benta!
já as vossas mãos colhem a doçura do cacho maduro
já os vossos ombros carregam o peso da colheita sem preço, nem seguro,  
já os vossos olhos respiram a bruma da manhã.

O sol levanta-se, e com ele levanta-se o suor em causa nobre e por vezez irmã,
gota a gota, como se fosse também vinho a nascer do amor,
E no calor do dia, a vossa coragem não vacila:
pisais uvas com paixão, com força, com pudor!
Cada bago esmagado é promessa de futuro promissor,
é poesia escondida num líquido sagrado,
é herança que os avós nos deixaram
e que os filhos um dia hão de guardar por Deus abençoado.

Não há vinho sem a vossa alma pura
Não há festa sem a vossa canção cheia de nobreza e doçura  
Não há Douro sem as vossas mãos
que transformam a terra dura em alegria líquida cheia de sensibilidade,
que fazem da colheita um gesto para a eternidade.

Por isso, vos agradeço:
a cada ruga que o trabalho gravou,
a cada passo dado nas encostas que o tempo e o governo abandonou
a cada olhar cansado que brilha de orgulho ferido
Sois vós, vindimadores, que guardais a verdade do Douro esquecido!

E quando o copo se ergue,
quando o vinho repousa na mesa,
há sempre um pedaço de vós que nele se manifesta com alegria e tristeza.,
o suor, a canção, a lágrima e o rio  Douro nos dá com firmeza,
o mel fresco das uvas que são nossas e  enfeitam a natureza.
Obrigado.
Vindimadores  Douro  trabalho
Turn up the window and lox,
Call up bonito and tell him to
HOTBOXX
Popping I gotta new Zara
My abba- blu-gottem I'm slurring no high drive.
Wearing a chocker from hot topic
I make screamo do heart eyes
I rock a ruga please don't try
I crawl up the highway with a new dime.
HOT BOXX
HOT BOXX
Na encosta dorme o tempo calado,
raízes fundas num chão abençoado.
Vinha velha, rosto de pedra e luar,
que guarda segredos sem nunca falar.

Vinho com nome e história,
cada cepa uma ruga da memória.
No silêncio quente de Ribalonga,
nasce um vinho que não se prolonga…
vive no instante, intenso e profundo,
como um poema sussurrado ao mundo.

Ali, a uva não cresce  resiste,
ao sol agreste, à geada triste.
Mas quando a vindima te toca os ombros,
tudo se acende nos cachos redondos.

É sangue de xisto, suor de verdade,
um vinho que fala com dignidade.
Não é só Douro  é coração,
um brinde à  nossa terra com devoção.

Victor Marques
Douro Valley
Vinho,  Ribalonga  cisto

— The End —