Vive de alternâncias imperceptíveis;
possui a maldição de viver momentos
somente para si inesquecíveis.
Quando se volta para o equilíbrio apolíneo,
percebe nele a maior incongruência,
uma limitação impraticável.
Vê-se desfocado de seus próprios pensamentos;
não julga, mas observa.
Tem medo.
Somente sente-se promissor ao som de seus poderosos companheiros,
que o auxiliam a destituir-se de seus próprios pesares.
Em sequência a isso, por um tamanho ardor é acometido
e tantos sentimentos que até ele vão para compor,
que sua existência e vida tornam-se intensas demais;
de tão pesadas e densas,
o levam ao caos,
a observar e esperar pelo surgimento de estrelas e brilho.