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Eu queria ser grande, queria ter sonhos e ter esperança!
Eu queria ser grande, ter sonhos e sentir confiança!
Eu queria acreditar que existe esperança!
Eu queria acreditar que sonhos são uma lembrança!
Pois, quando eu sonho, eu acredito que eu quero aquilo,
Aquilo, com que sonho, afinal é o que eu quero!
Então e como podem explicar-me que o sonho, morreu!
Alguém pode acreditar fielmente no definitivo e no impossível!
Alguém pode dizer que não choverá nunca mais?
Ou poderá afirmar, que o sol jamais se esconderá.
Eu não acredito que eu sou um ser mau,
E eu acredito que sou realmente feliz!
Acredito que a minha felicidade depende dos meus amigos,
Aqueles amigos que me são amigos!
Não preciso que as pessoas finjam que a minha vida interessa,
E não mereço ter pessoas dessas, a perturbar os meus sonhos!
Sou suficientemente generoso, para com as pessoas que me são queridas!
Porque elas só são a minha vida, porque eu necessito do seu carinho!
Afinal de contas, ser amigo é ser prestável, disponível,
Não basta dizer:
- Eu sou o teu amigo!
Hoje percebo que sonhos são por vezes lições,
Sonhos são dádivas na escola da vida!
Sonhos são os auxiliares de memória necessários,
Para sobreviver neste mudo podre!
Neste antro medonho de abutres!
Mas amigos, eu sou feliz, no nosso oásis,
Porque a vossa amizade alimenta os meus receios!
Obrigado
Autor: António Benigno
Código de autor: 2012.02.12.01.04
Ritrovarmi in questo ovale
con un legame vitale
in solitudine a volteggiare
con l 'infinito aspettare
di qualcosa.
Sognare
di poter camminare
in un nuoto perpetuo
di pensieri
intravedendo una luce bianca.
La fine di tutto.
Uno schiocco
Un pianto.
La nascita della vita in bracccio a giganti biancheggianti.
Crescendo vidi cose senza senso
cosciente del perduto collettivo senno.
Vidi uomini con biancheggianti vestiti
baciare e non procreare
di fronte a un freddo altare
in nome di una croce
e un continuo narrare.
Esseri travestiti
professare falsi miti
e scuole dove si imparava a vivere
lasciando l'intelligenza reprimere.
Sicuri di un tranquillo lavoro
si sedevano su un falso trono
lasciando che un finto quadrato
rubassero loro gli anni d'oro.
Ed ora piano piano mi invecchio
sperando ancora in un qualche cambiamento.
Disteso in un biancheggiante letto
rimango cosciente che della vita
e delle esperienze connesse ad essa
non mi interessa piu niente.
Tutto improvvisamente si illumina di bianco
e mi appresto al grande salto.
Ma con me non posso portare nient'altro
che un tatuaggio
situato dentro al cuore
con impresso dentro il nome
di quella persona che in questa vita
mi diede tanto amore.
Na minha parede branca
tem uma mancha
sujeira qualquer
que não sei donde vem
mas é só uma mancha
que passa desapercebida
que nos momentos de depressão é meu acalanto
esperando que o pintor
daqueles de parede
quando eu for vender minha alma
vá pintar essa parede suja
para que o futuro empreendedor imobiliário
faça um bom negócio
e ninguém nunca vai saber
pois a ninguém interessa saber
se tinha essa mancha
na minha parede branca
Anonymous Poet May 2017
Poema de: Anonymous Poet

Nunca digas amo-te se não te interessa.
Nunca fales sobre sentimentos se estes não existem.

Nunca toques numa vida se não pretendes romper um coração.
Nunca olhes nos olhos de alguém se não que queres vê-los derramar em lágrimas  por  causa de ti.

A mais cruel que alguém pode fazer  é permitir que alguém se apaixone por ti quando tu não pretendes mesmo...
Dryden Apr 2018
Os dias acabam e a noite chega,
Acendo a minha pequena lanterna
Chamada consciência,
Com a minha solidão eterna.

A noite tranquiliza-me,
Meio mundo está a dormir
Sinónimo que está a progredir.
Durante o meu sonho
Nao existe gravidade
Posso voar, pecar ,
Ninguém estará lá para me julgar.

A madrugada costuma alimentar-se das minhas insónias,
Não me importo pois ao fim da noite encontro a aurora,
Nela encontro a minha esperança além da paranóia,
Perco o sono, levanto me, dou a volta ao mundo sem demora.

O meu quarto escuro,
Com o passar das horas
Cria um clima soturno.
É nesse ambiente que travo os meus duelos
Batalhando sob o admirável céu noturno
Mudando o rumo dos asteróides,
Faço os explodir
Apenas para alimentar esta alma nervosa,

Corro pelos anéis de Saturno
Escorrego no gelo e saio disparado pelo universo,
Enquanto gravito escrevo versos,
Sobre os mares, continentes
E formas de vida criadas na Terra.
Mas a minha mente envolvida por aquele espaço
É curiosa e faz me espreitar,
Procuro algo fantástico impossível de imaginar,
Infelizmente acordo e reparo que estava apenas a sonhar.

Dormir tornou-se um luxo,
Que raramente consigo suportar
Mas sem ele o meu pensamento fica turvo
Turvo de desencanto e claro de paixão,
Tão desorganizado como esta selva de betão.

Faz me desejar emigrar para ilhas de utopia,
Praias de naufragio onde Beethovem escreveu
Sonata ao luar á sua amada companhia..

Conheço-me, durante a noite aprendi a navegar
Tomo as minhas decisões depos d'agitaçao parar,
E sobre elas costumo meditar
Enumeros conflitos tento solucionar.

Quando tenho o corpo e a mente unidos
No unico tempo que interessa, o presente,
Foco me na respiraçao até que,
Subitamente uma decisão aparece,
Na minha totalidade transcendo-me
E vivo sem arrependimentos
Estando no presente,
Não me lamento do passado,
Não preparo o futuro ,
Apenas vivo no unico tempo existente,
Tudo o resto é a minha mente, que mente,
exageradamente.
Gil Cardoso Feb 2019
Fogo que arde por dentro
Tudo consome
Até deixar vazio

Uma eterna fome
Um imparavel rio

Árvores que crescem por amor
Ramos partidos em dor

Voltam a crescer
Frágeis e retorcidos
Interiores corrupidos
É o preço de viver
A consequência dos conhecimentos adquiridos

Até quando crescem?
Quando vão parar?
Será que não percebem
Que há um preço a pagar?

“Senão crescemos
Diz-me que fazemos,
Morremos?”

“Deixamos um eterno vazio?
Perdemos a esperança?
Secamos o rio?
Abandonamos a lembraça?
Aceitamos o frio?
Interrompemos a dança?”

Eu só quero paz
Não felicidade
Porque não interessa se tentas e dás
A vida aproveita toda oportunidade

Ela é ingrata
E para mim já marcou uma data
Escrito 17/02/2018
Julia Jaros Jul 2019
Odeio a forma como ela desacolhe,
não se expressa
e muito menos se interessa
Vomita seu ego e seu caos

Duvido de mim e dela
seus sentimentos me quebram
e os meus me desintegram

Nosso lar é permeado por uma enorme serpente
presente, invisível e insensível
tenta me arrancar um riso
antes de me esmagar com gosto

Durmo num pântano de rancor
e me sinto protegida
enquanto estou despida e injuriada
Ardo e desando a cada noite dormida

De peito esmagado eu gargalho
respiro suavemente o veneno
e agradeço
o meu apreço pela pena e pelo ódio é tudo o que eu conheço
dead0phelia Apr 2022
tenho que me apaixonar por essa cidade
feito planta emparedada com os galhos suspensos escondendo o viaduto podre
é bonito demais o sangue no meio do verde
vida e morte
amo essa palavra como quem ama o que não existe
mas que esta bem ali sempre a espreita
de repente concreto
o motorista bateu no meio fio
a roda de ferro comeu o couro do pneu
"perdi quinhentao"
que recepção
o calor subindo da pedra  e fervendo meu juízo
paulista interditada no domingo pros crentes encherem o saco debaixo da minha janela entra na minha casa entra na minha vida mexe com minha estrutura
eu sinceramente poderia ser o meio fio e algum deles a roda
que bela vista seria
Travessia
com letra maiúscula por que é
a única que interessa
começou o complexo de lispector te situa menina
pobre tudo impressiona demais, mas nada encanta
Histórias
Não sei ainda como pretendo escrever, nem sei se há alguma forma de dizer nada.
A cabeça, pelo menos a minha, não pensa, não age como pretendia. Porquê?
-Talvez porque esta minha escrita seja apenas para mim. Dito isto, explico.
Como posso pensar, sentir, refletir ou agir em descrever se o resultado são risos e graça que se acha na minha análise sobre as coisas. Os meus sentidos podem estar fracos e eu ser enganado permanentemente sobre as minhas análises.
Nem sempre ouço discórdia ou oposição.
Não pretendo que mundo pare nem as mentes do homem. Apenas me aborrece ver as minhas ideias bizarras e desinteressantes servirem de trampolim há intelectualidade alheia.
Não é um mundo este em que as ideias rápidas e prematuras possam servir para consolidar direções. As raízes são fortes e as mente também já foram mais brilhantes. Muito do que parece engraçado e fácil hoje pode ser destrutivo.
O ciclo pandémico do conhecido vírus de 2019, mostrou fragilidades e uma enganosa mudança que faleceu à nascença.
A mente teve e sofreu um clique real. A fragilidade. Tudo está muito mais confuso agora há medida que seguimos esta direção. Mas muitas mentes se agruparam em função de uma estirpe próxima. Parece que o interesse é salvar uma determinada espécie. Hoje é mais fácil combater qualquer inimigo. O capitalismo manda muito mais.
Esconde-se o dinheiro, até onde? Esconde-se a solução, até quando?
O que não interessa é haver uma sociedade sólida de princípios.
Quer mesmo o ser humano descobrir o que deveria estar perdido, desafiar a divindade como nunca.
Nesta derradeira e desafiante cruzada eu não serei um mero expectador, não irei temer nada, e viverei isto como um conflito de presença de sentir a vida como ela deve ser sentida.
Nenhuma outra desgraça espero passar por defender o certo e seguir os princípios da doutrina, que uns profanam e negam por mera conveniência.
Autor: António Benigno
Código de autor: 2020081022300801
Mariana Seabra Mar 2022
Já fomos poeira do mesmo lugar

Pousada calmamente junto ao mar.

Sufoca-me o vento que nos quer levar,

E este pobre pó estrelar,

Sem força suficiente para ficar,

Chora sem braços onde se agarrar.



Implora-te que me guardes num olhar,

E assim voamos eternamente,

Sem qualquer noção de ver desaparecer

Lá ao longe, o nosso lar.





Já fomos breves e inconstantes,

Pequenas rochas cobertas de diamantes.

Não quisemos saber do nosso valor,

E quando o número não interessa,

Qualquer fruto neste peito vira flor.



Mas que som é este

Que me enche de terror?!

Ah! É a minha linda borboleta,

Bate as asas e só ouço dor.

Pousa em mim…

Mas sentirá ela este calor?



Levanta voo…

Sem se recordar da minha cor.



Perco-a em ti,

Mas não me perco de todo este esplendor.





Já fomos canto de pássaro na madrugada,

Criança que corre sem ligar à roupa manchada.

E de mãos dadas pela estrada,

Brincámos nas infinitas ruas desta cruzada.

Sorriste-me sem ligar a nada,

Como qualquer criança louca,

E atrapalhada

Tropeças em mim…

E deitas abaixo cada fachada,

Pois como nego ao coração

Que estou, agora, aprisionada?





Já fomos a folha verde no outono

Que caiu e não voltou.

Cada onda que rebentou no rochedo

Desvendou-te logo quem eu sou.



Quis ser concha para ti,

Presente que o mar traz.

Mas sou fogo que arde aqui

E destrói tudo o que é capaz.

Consumo-te e inalo-te em mim,

A droga mais pura e eficaz.

E sobram as cinzas derramadas no jardim,

Memórias da alma que lá jaz.
Ritrovarmi in questo ovale
con un legame vitale
in solitudine a volteggiare
con l 'infinito aspettare
di qualcosa.
Sognare
di poter camminare
in un nuoto perpetuo
di pensieri
intravedendo una luce bianca.
La fine di tutto.
Uno schiocco
Un pianto.
La nascita della vita in bracccio a giganti biancheggianti.
Crescendo vidi cose senza senso
cosciente del perduto collettivo senno.
Vidi uomini con biancheggianti vestiti
baciare e non procreare
di fronte a un freddo altare
in nome di una croce
e un continuo narrare.
Esseri travestiti
professare falsi miti
e scuole dove si imparava a vivere
lasciando l'intelligenza reprimere.
Sicuri di un tranquillo lavoro
si sedevano su un falso trono
lasciando che un finto quadrato
rubassero loro gli anni d'oro.
Ed ora piano piano mi invecchio
sperando ancora in un qualche cambiamento.
Disteso in un biancheggiante letto
rimango cosciente che della vita
e delle esperienze connesse ad essa
non mi interessa piu niente.
Tutto improvvisamente si illumina di bianco
e mi appresto al grande salto.
Ma con me non posso portare nient'altro
che un tatuaggio
situato dentro al cuore
con impresso dentro il nome
di quella persona che in questa vita
mi diede tanto amore.
Ritrovarmi in questo ovale
con un legame vitale
in solitudine a volteggiare
con l 'infinito aspettare
di qualcosa.
Sognare
di poter camminare
in un nuoto perpetuo
di pensieri
intravedendo una luce bianca.
La fine di tutto.
Uno schiocco
Un pianto.
La nascita della vita in bracccio a giganti biancheggianti.
Crescendo vidi cose senza senso
cosciente del perduto collettivo senno.
Vidi uomini con biancheggianti vestiti
baciare e non procreare
di fronte a un freddo altare
in nome di una croce
e un continuo narrare.
Esseri travestiti
professare falsi miti
e scuole dove si imparava a vivere
lasciando l'intelligenza reprimere.
Sicuri di un tranquillo lavoro
si sedevano su un falso trono
lasciando che un finto quadrato
rubassero loro gli anni d'oro.
Ed ora piano piano mi invecchio
sperando ancora in un qualche cambiamento.
Disteso in un biancheggiante letto
rimango cosciente che della vita
e delle esperienze connesse ad essa
non mi interessa piu niente.
Tutto improvvisamente si illumina di bianco
e mi appresto al grande salto.
Ma con me non posso portare nient'altro
che un tatuaggio
situato dentro al cuore
con impresso dentro il nome
di quella persona che in questa vita
mi diede tanto amore.
Dryden Sep 11
Os dias acabam e a noite chega,
Acendo a minha pequena lanterna
Chamada consciência,
Com a minha solidão eterna.

A noite tranquiliza-me,
Meio mundo está a dormir
Sinónimo que está a progredir.
Durante o meu sonho
Nao existe gravidade
Posso voar, pecar ,
Ninguém estará lá para me julgar.

A madrugada costuma alimentar-se das minhas insónias,
Não me importo pois ao fim da noite encontro a aurora,
Nela encontro a minha esperança além da paranóia,
Perco o sono, levanto me, dou a volta ao mundo sem demora.

O meu quarto escuro,
Com o passar das horas
Cria um clima soturno.
É nesse ambiente que travo os meus duelos
Batalhando sob o admirável céu noturno
Mudando o rumo dos asteróides,
Faço os explodir
Apenas para alimentar esta alma nervosa,

Corro pelos anéis de Saturno
Escorrego no gelo e saio disparado pelo universo,
Enquanto gravito escrevo versos,
Sobre os mares, continentes
E formas de vida criadas na Terra.
Mas a minha mente envolvida por aquele espaço
É curiosa e faz me espreitar,
Procuro algo fantástico impossível de imaginar,
Infelizmente acordo e reparo que estava apenas a sonhar.

Dormir tornou-se um luxo,
Que raramente consigo suportar
Mas sem ele o meu pensamento fica turvo
Turvo de desencanto e claro de paixão,
Tão desorganizado como esta selva de betão.

Faz me desejar emigrar para ilhas de utopia,
Praias de naufragio onde Beethovem escreveu
Sonata ao luar á sua amada companhia..

Conheço-me, durante a noite aprendi a navegar
Tomo as minhas decisões depos d'agitaçao parar,
E sobre elas costumo meditar
Enumeros conflitos tento solucionar.

Quando tenho o corpo e a mente unidos
No unico tempo que interessa, o presente,
Foco me na respiraçao até que,
Subitamente uma decisão aparece,
Na minha totalidade transcendo-me
E vivo sem arrependimentos
Estando no presente,
Não me lamento do passado,
Não preparo o futuro ,
Apenas vivo no unico tempo existente,
Tudo o resto é a minha mente, que mente,
exageradamente.

— The End —