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Wörziech Jul 2013
Vive de alternâncias imperceptíveis;
possui a maldição de viver momentos
somente para si inesquecíveis.

Quando se volta para o equilíbrio apolíneo,
percebe nele a maior incongruência,
uma limitação impraticável.

Vê-se desfocado de seus próprios pensamentos;
não julga, mas observa.
Tem medo.

Somente sente-se promissor ao som de seus poderosos companheiros,
que o auxiliam a destituir-se de seus próprios pesares.

Em sequência a isso, por um tamanho ardor é acometido
e tantos sentimentos que até ele vão para compor,
que sua existência e vida tornam-se intensas demais;
de tão pesadas e densas,
o levam ao caos,

a observar e esperar pelo surgimento de estrelas e brilho.
Para goces o duelos que sienta España,
Cuando el llanto o la dicha su faz enciende,
Tengo una lira humilde que la acompaña
Y un corazón de hermano que la comprende.

Por eso aquí de nuevo mi voz levanto
Y pido a pobres cuerdas sus armonías;
Ya lo sabéis vosotros, la quiero tanto
Que sus penas intensas las hago mías.

Yo vi de cerca todo lo que se encierra
De noblezas hidalgas en su recinto;
Sentí el sol de la Historia sobre esa tierra
Que vio el sol sin ocaso de Carlos Quinto.

Si allí buscáis leyendas encantadoras
Soñaréis que os arrullan notas lejanas,
De rabeles cristianos y guzlas moras
Bajo los minaretes de las Sultanas.

Soñaréis cabe albercas con arrayanes
En cautivas que lloran por sus donceles;
En alquiceles blancos y en yataganes
Sobre la verde cuesta de los Gomeles.

¡Ah! yo he visto la hermosa vega extendida
Que el Genil argentado de flores cuaja
Y soñé en otros tiempos y en otra vida
Mirando los jardines de Lindaraja.

Recogí de Granada los alhelíes
Que un sol de fuego esmalta con luz divina,
Y al cruzar por el campo de los zegríes
Me hablaba de mi patria la golondrina.

España nos recibe con regocijos
Porque colmar supimos su afán profundo,
Siente orgullo de madre que ve a sus hijos
Honrar, ya independientes, el Nuevo Mundo.

En cada leal amigo me dio un hermano
Que hizo suyos mis goces y mir pesares,
¡Porque basta en España ser mejicano
Para encontrar abiertos pechos y hogares!

Allí ninguno alienta rencor ni dolo
Al vernos vivir libres en otra esfera,
Pues saben que ostentamos de polo a polo,
Con honor y sin mancha nuestra bandera.

Ya no existe la España dominadora
Sino la Iberia hermana, que he conocido,
Y cuya lengua rica, dulce y sonora,
Honramos en la tierra donde he nacido.

Ya no existe la España grave y austera
Que lanzó en sus legiones fieros aludes,
Que Cortés hizo odiosa con una hoguera
Y vindicó Las Casas con sus virtudes.

Soldados de Alvarado; reyes aztecas;
Todos sois polvo vano; ya nada existe;
De aquella edad aun tiemblan las hojas secas
Del árbol que recuerda «la noche triste».

Se quebró la macana que el casco abolla;
La inquisición no ostenta tizones rojos;
Y al fundirse dos razas nació la criolla
De apiñonado cutis y negros ojos.

La de pies diminutos y andar galano,
La que junta con dulce melancolía
Lo humilde y apacible del tipo indiano
Al garbo y a la gracia de Andalucía.

¡Oh España! ¡oh noble España! tú nos
legaste
Una fe y una lengua; tienes derecho
A buscar en los pueblos que aquí formaste
El corazón hidalgo que hay en tu pecho.

España es igual siempre bajo tu rayo
¡Oh sol del patriotismo que la iluminas!
¡Resucitó a sus héroes del Dos de Mayo
Al ver amenazadas las Carolinas!

¿Cómo no tributarle justos honores
Al laurel siempre vivo que la enguirnalda?
Unamos nuestra enseña de tres colores
A su gloriosa enseña de rojo y gualda.

Hoy que triste se envuelve con gasa negra
Que le atara un espectro de heladas manos;
Cual fraternal tributo llegue a Consuegra
El óbolo que mandan los mejicanos,

¡Oh caridad sublime! ¡Sol que derramas
De amor y de consuelo rayos ardientes!
Mira cómo a tu influjo son nuestras damas
Los ángeles de guarda de los ausentes.

Campos ayer hermosos, son tristes yermos;
Escombros los hogares; las dichas, penas;
Los espíritus sanos gimen enfermos
¡Aliviad tantos males las almas buenas!

¡Oh! bien hacéis vosotras en ser primeras
En consolar amantes, tanta agonía;
¡Para aliviar desgracias ya no hay fronteras!
¡La Caridad no tiene ciudadanía!

¡Damas que sois las joyas de nuestro suelo
Y galardón y gloria de sus hogares;
Vuestras altas virtudes bendice el cielo;
Vuestra piedad un pueblo tras de los mares!

A la ofrenda tan noble que haréis mañana,
Yo la inscripción pusiera cual la merece:
Los ángeles de Anáhuac, para su hermana
La España de Cristina y Alfonso Trece.
¿Es verdad que te gusta verte hundida
en el mar de la música; dejarte
llevar por esas alas, abismarte
en esa luz tan honda y escondida?
Si no es así, no ames más; dame tu vida,
que ella es la esencia y el clamor del arte;
herida estás de Dios de parte a parte,
y yo quiero escuchar solo esa herida.
Mares, alas, intensas luces libres,
sonarán en mi alma cuando vibres,
ciega de amor, tañida entre mis brazos.
Y yo sabré la música ardorosa
de unas alas de Dios, de una luz rosa,
de un mar total con olas como abrazos.
Mariana Seabra Mar 2022
É aqui que me encontras, novamente,
Entre o sonho e a parede.

Só quem sonha
E depois tenta
Transpô-lo para a vida,
Sabe o que é abrir um portal,
Assistir de fora ao seu próprio funeral,
Ter uma eterna ferida
Que de tão brutal
Não cicatriza.

Olhar no seu interior
E não ver tinta.
Entrar no núcleo da personalidade,
Sentir cada átomo que brilha,
Ser a sua própria armadilha,
Estar em paz com a própria ambiguidade.

Respira...
Inspira, expira...
E não sai ar.
O que sai são apenas mais sonhos
Que nunca cheguei a concretizar.

Mas o sonho, tal como o sono,
Esse ninguém me tira!

Mentira!
Há sempre alguém que me vem roubar.
Seja o sono ou a alegria.
Vêm pela noite e conseguem torná-la mais fria,
Raramente vêm para me aconchegar.

Eterna sonhadora,
Sempre com o amor na mira.
Mas, no final das contas,
É o desamor que mais me inspira.
Sem ele não havia dor ou desespero.
Se tudo fosse feliz e concretizado,
Os meus versos não tinham o mesmo significado.
Não haviam motivos para lutar pelo que quero.
Dou graças por seguir o caminho errado!


O Cupido que me foi designado
Deve ter a mira estragada.
Perdoem-me o termo, só faz cagada.
Não treinou a pontaria,
Volta e meia, lá acerta onde não deveria.


Talvez seja um Cupido cego,
bêbado, drogado.
Puxa do cigarro com ele apagado,
Olha-me nos olhos, desapontado,
Enquanto retira do seu saco
Um velho arco sem fio,
Um monte de flechas quebradas...


Mostra-me as asas cortadas...
Questiono-me
"Será que as perdeu na aterragem?
Ou também o roubaram durante a sua breve passagem?"
Pobre coitado!
Não sou exemplo para o julgar,
Também eu sei o que é sentir-me um falhado.
Puxar do fumo, incansavelmente,
Para tentar matar um mal
Que já está demasiado entranhado.

Só quem sonha
E depois tenta
Transpô-lo para a vida,
Sabe o que é precisar de um colo confortável,
Umas mãos carinhosas,
Um sorriso amável,
Um abraço apertado,
Poesia para amparar
Quando tudo o resto parece ser retirado.
Quando o tapete é puxado
E o chão para ter-se alagado,
Criando um buraco sem fim
Que suga tudo o que tenho para dar.
A Terra que me engole,
Enche-me os pulmões de sujidade
Até os estragar.
E sufoca, é verdade...
Mas confesso! É na adversidade
Que, surpreendentemente, aprendo a prosperar.

"Depois da tempestade vem a bonança!"
Relembro-me, tentando manter a esperança.
E nada mais importa,
Nem me quero mais importar.

É a morte em vida,
Repito, uma eterna ferida...
Um sonhador sem amor
É como uma fotografia sem cor,
Como um Sol que não emite calor.
Inútil.

É a morte em vida,
Sem amor não sei sonhar.
E sem o sonho,
Estou entre a espada e a parede,
Com a distância que nos separa a encurtar.

A espada, quem a segura sou eu,
Sedenta que ela entre,
Que me perfure sem piedade,
Só por curiosidade
De ver o que vai jorrar do meu centro.

Aperto a lâmina entre os dedos,
Observo o sangue a escorrer...
Sinto um certo tipo de prazer
Sadio, talvez doentio.
Penso para mim mesma
"Enquanto sangrar estou viva...".
Aponto-a a este amaldiçoado coração,
Faço pressão,
Finalmente respiro e, digo
"Mas que belo é morrer!
Fechar os olhos e nunca mais sofrer."

Já escrevia num outro poema,
"A morte não dói a ninguém,
O que dói é ter de cá ficar".
A cigana que me leu a sina,
Essa sempre teve razão!
Sentiu logo na sua visão
Que ser racional não me assiste,
Que sou feita de pura emoção.
Autora de sensações
Intensas, vibrantes, sinceras, imensas.
Que não sou feita de pele e osso,
Que tudo em mim é coração.
Que sem amor não há sonhos,
Não há motivos.
Para uma pessoa que nasceu amante,
Amar é a sua única missão.

E se não houver ninguém para amar?
Então, baterá lento o coração,
E irá bater cada vez mais lento,
Até se esvair de mim a pulsação.

Fará a sua própria revolução!
Estarei lá para a presenciar!
Para poder gritar "Acabou! Acabou!".

Que anjo foi este que veio no meu ombro aterrar?
Foi Deus ou o Diabo que o mandou?
Alguém o pode vir cá abaixo buscar?
Como é que um anjo me pode partir assim?

Talvez seja simples,
Talvez ela tenha razão...
"O arquiteto deste mundo não o desenhou para mim".
Enfim, gastei mais uma vida em vão.

Já morri e renasci,
Mais vezes do que as consigo contar.
É a morte em vida...
Já sou profissional de recomeços!
Mas nem sempre tenho forças,
Ou vontade, para querer recomeçar.
Leydis Jul 2017
Quiero ser tu “Aurum”—Si amor, tu amanecer brillante.
Que seas tú mi Argentum, el amor más puro o blanco que haya tenido.

Procuremos que nuestro amor sea como oro y plata.
Que sea maleable y dócil.
Que nuestro regazo sea el conducto para las;
Aleaciones de las más intensas pasiones,
de infinita lujuria,
de eterna conquista,
de brillante utopía,

Que seamos conductividad caldeada en el lecho.
Encendiéndonos en un amor que traspase la tierra,
que se funda en ella,
que incruste en sus piedras,
Que cada entrega se vean las chispas relumbrando
entre las aguas, la peladillas y la arena,
para así poder identificarlas en tiempos de indiferencias .

Seamos fuerte como metal para vencer las treguas,
las que alejan parejas,
las intermitentes quejas,
las del miedo a atarse a una sola persona por toda una vida,
la desconfianza y las que conllevan a la más vil de las ofensas.

Seamos tan etéreos para trascenderlas.
Seamos del oro su brillo, de la plata su esencia.
Que sea nuestro amor, una moneda intercambiable.
Usando esos metales de amor para quitarnos hasta la pereza.
Sanemos cualquier tumefacción pasional usando el oro para sanarnos.

Si amor sé que somos de carne y hueso,
pero para que nuestro amor perdure,
tendremos que convertirnos en ¡plata y oro!.
Que cuando pasemos por el fuego,
nos fundamos uno con el otro,
como se funden los metales
que crean las más ¡impresionantes obras de arte!

LeydisProse
7/13/2017
https://www.facebook.com/LeydisProse/
Leydis Jun 2018
Somos dos bestias
con deseos silvestres,
sandias nos llaman
porque conquistando
nuestro destino a
paso fino vamos,
sin pedir permiso
y sin dar cuentas,
damos riendas suelta
a quien se piense nuestro
dueño y amo.

Abriendo camino,
vamos cabalgando,
el camino corrido
detrás vamos dejando.
Cada trote nos va preparando
para el inevitable cruce
atesorado detrás de cada frontera,
mas con gran esfuerzo hay
que afrontar la senda,
para explorar sus aguas
y cultivar la tierra.

Cada azote nos obliga a bajar
la cabeza, para inhalar
un suspiro que nos llene de fuerzas,
pugnando el desafió
con elegancia y braveza.

Somos dos bellas bestias
con fuerza tan intensas,
que la fusta no asusta a
nuestra indomable esencia..,
al contrario nos empuja
a destronar a quien se piensa,
que con su fuerza podrá
subyugar nuestra bondad y nobleza.

Bestias negras, bestias bellas,
guiadas por la entraña,
escuchando la plegaria del
viento, el mar y la tierra,
que en cada mañana nos piden
que peguemos fuerzas
para compartir con ellos parte
de nuestra sutileza.

Somos dos bestias,
suave bruta fuerza
que van alelando aquellos
príncipes de arabia
que buscan contener
nuestra rabia
con pasiones lerdas,
que no inspiran y que no llenan.

Nuestro lomo a
nadie le pertenece,
solo al glorioso polvo
que nos enternece,
cuando cabalgando
a paso fino vamos,
zarandeando el camino
que evite nuestro paso.

Bestias elegantes,
dócil, bellas y salvajes,
comiendo el pasto de la
vida vamos, explorando sierras
nunca vistas, recordando con
vehemente insistencia…
¡que ni yo soy tu gaucha, ni tú eres mi bestia!

Mas por siempre seremos…almas gemelas.


LeydisProse
6/4/2018
https://m.facebook.com/LeydisProse//

— The End —