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ughdrey Jun 2013
Gal
Even on the coldest days of winter, there is a much colder creature who lives in the caverns and chambers of the rocky cliffs by the shore line. His name is Palytrus, he resembles what most believe would be a devil. Palytrus is the only of his kind that he knows of. He has searched ocean floors and dug through grains of sand searching for anything that resembled what he sees in the reflection of the water. He feeds recklessly. His darkened emotions drive him to leave his meals soulless, countless, and dead. Palytrus believes by getting rid of others, he'll find what he's looking for. He thinks if he can clear the land, he’s bound to find someone like him. And he does.
While hunting under the waves for the few birds and fish that feed on the bones he leaves, he sees his reflection above him. He knows it is not him though. He has swum this way for as long as he can remember and when he sees this, he panics. He shoots up and startles the other creature. He exclaims he's been so lonely and he's so happy to find another. She speaks, she says her name is Galo and that she came to see if there was any shelter in the area but notices that there is not much food. "Something has been eating everything and the birds and fish are becoming so rare here." Palytrus knows this because he has had a hard time looking for food as well but he cannot tell her he's responsible for the greedy extinction of food he caused because of his anger.
But his anger is lifted, all he wants is for her to live so he spends days and nights hunting. He shows her the cavern he calls home and she stays while he hunts. He brings her as many animals as he can find and every time he watches her with a smile, content that he has found someone relatable.
Galo awakes one morning and finds Palytrus is dead. He starved himself for her, he gave every ounce of food he found to her. She wept by his side as she ate him, not because she was hungry, but because she wanted him to be a part of her forever and not picked off by whatever other animals remained. She left the cavern to find food. She found the place he lived and pried very lonely, much like Palytrus but what she failed to tell him was behind the caves and the ledges he had been living, lied another beach, full of food and others just like him. She was so flattered by his hospitality, she never thought to tell him.
Galo went back to her home and told the others she had found safety from the harshly cold nights they had been familiar with. The others were thrilled to know they had a home and traveled to Palytrus’ cave. Realizing there was no food, they would send packs out to the other side during the day to gather and come back to the cave to feast together at night.
Galo told everyone about Palytrus but told them a slightly different story. Instead of telling them he had starved to death after depleting the food supply for her, she told them he was a selfless being who left his home because he was contagiously and deathly ill. She told them that he wanted the others to survive and grow and for them to live fulfilled and bright lives. This was true, he didn’t want anyone to feel like he felt for so long. Galo, aware of the truth, never told a soul she fed on the one who saved them, but never let anyone forget his name or kindness either.
Victor Marques Jul 2012
Os Homens e a natureza!

Quando me levanto sem o toque do galo, com o despertador de forma assustadora. Vejo um novo dia de eterna graça e bênção para todos aqueles que por um motivo se entrelaçaram em minha vida. Os comboios, aviões, carros seus ruídos e rapidez nos fazem cavalgar por imensos lugares que outrora eram esquecidos no tempo.
A natureza diferente de nós homens acorda com sinfonias de pássaros, grilos e rãs!
A ganância consome corações rotineiros e injustiçados de homens sem valor que são falsos profetas de um tempo sem ser tempo, de um mundo maltratado por esses mesmos homens,
Que se vestem de fato e gravata e exploram seus semelhantes.
Enquanto o homem se esquecer de que todo o seu irmão nasce, vive e morre por uma vontade sublime da criação de um Deus infinito. Por de lado o amor pelo luxo, dinheiro, poder e plena satisfação pessoal.
A natureza sim é plena, gratuita, nobre, singela. A harmonia de vales e montes sonolentos motivos de meditação, sustento e um amor infindável com seu criador me bafeja hinos cantados com belas harpas do tempo de David.

Um mundo de homens que deixam de ser homens, que o tempo deixa de ser tempo e que a natureza é mal-amada geram uma desconfiança e um sofrimento em todos os seres humanos que labutam por dias melhores na rotina do nosso tempo.

Ensinamentos de cada pedra que se pisa, de cada ave livre que esvoaça no céu, dos golfinhos que comunicam sem o homem os entenderem…

Victor Marques
Sí, del anciano Galo es esa la morada,
la que ves en la falda del Monte Cisalpino
la casa entera se alza a la sombra de un pino;
un tramo tiene, y toda de paja esta techada .

De un huésped gozar puede la compañía amada,
tiene horno que le cuece más de un pan blanco  y fino,
verduras en su huerto, viña para su vino vino...
¿Es poco? No ha querido nunca Galo más  nada.

En su bosque, en invierno, encuentra leña a mano,
le dan tranquila sombra las ramas en verano,
y el otoño alguna ave sazona su comida.

En tan corto horizonte satisfecha sü alma,
allí donde ha nacido, morir espera en calma.
Comprenderás que Galo sabe vivir la vida.
Victor Marques Feb 2014
Espero a madrugada

A noite escura estava cansada,
De esperar pela madrugada.
O galo ansioso por todos despertar,
Eu abandono-me a este fenómeno peculiar.

No ermo onde existe um Senhor da Boa morte,
Noite escura em Castanheiro do Norte.
Os cedros parecem ter luz,
Eu perdido no silêncio que seduz.

A noite aqui é simples, singular,
A madrugada de encantar.
Candeias de outrora, cavalos e suas ferraduras,
Madrugada de anseios e aventuras.

O vento sopra solitário e as mimosas são fustigadas,
As madrugadas que tantas vezes foram madrugadas.
E eu aqui sozinho espreito com curiosidade,
Uma madrugada sem tempo nem idade.

Victor Marques
madrugada, noite, espera
Victor Marques Oct 2010
O Zé-ninguém da minha escola

Olhos tristes e sempre meigos,
Faltam-te doces beijos.
Hesitante e por vezes calmo,
Sentes o belo salmo.


Rouquidão dum velho pastor,
Teu sorriso encantador.
Resposta por vezes certa,
Galo que te desperta.


Insegurança desmedida,
Rosto facetado pela vida.
Incompreendido nesse mundo teu,
Tens o carinho que Deus te deu.


Tens o nome de António, de José,
Percorres o País de lés-a-lés,
As tuas vitórias são grandes conquistas,
Que não são sociais ou políticas.


Victor Marques
Victor Marques Oct 2013
A minha aldeia

Na minha aldeia as casas foram erguidas com amor,
O pedreiro foi rei sim senhor.
Os rebanhos deixaram de passar.
Na minha aldeia os cavalos deixaram de pastar,
O lobo de uivar,
O galo de cantar…

Na minha aldeia os meninos deixaram de nascer,
Escolas abandonadas sem livros para ler.
Os grilos com herbicidas para beber,
Os ratos sem queijo para comer.

Na minha aldeia onde o Senhor da Boa Morte,
Evoca Deus em Castanheiro do Norte.
Na minha aldeia onde o horizonte se enaltece,
Amanhecer do lindo dia que aparece….

Victor Marques
aldeia, desertificação
Victor Marques Nov 2013
Quando me levanto e olho a vidraça,
Canta o galo empoleirado.
Escuto o cantar do chão molhado
Sem sono e com graça.

Desde logo olho este desafio,
De ser gratuito sem favor,
Olho para corrente do rio,
Tudo começa por amor.

O percurso de um  caminho,
Louva tudo com o sorriso,
Agradecer é sempre preciso,
Nunca se vive sozinho.

O universo é infinitamente bom,
Estrelas com cor e som,
Dou graças a tudo que conheço,
O céu nesta vida sem qualquer preço.

Victor Marques
gratidão, dar, receber
Victor Marques Jan 2011
Intimidades


Na mesma madrugada eu me olhei,
Descobri a nudez e idolatrei.
Na mesma madrugada me deitei,
Ai relva que não pisei?


Na madrugada eu não senti,
Inconstância do que vivi.
Não me levantei, nem deitei,
Madrugada que sonhei.


Madrugada que o galo cantou,
Canto que embalou.
Sol que me olhou,
Madrugada do que sou.

Victor Marques
El bruno ibero, el galo de actitud retadora,
el garonés moreno, de ocre y carmín pintado,
sobre el mármol votivo por su esfuerzo tallado,
de la aguas dijeron la virtud bienhechora.

E Imperators, alzando bandera vencedora,
terma y piscina hicieron, y al pie de este collado,
rabia Festa, verbena y malva, don preciado
en ofrenda a los Dioses cogió suplicadora.

Como antes, en los días de Ilixon, cristalinas
las fuentes me han cantado sus canciones divinas,
el azufre aún humea en la atmósfera clara.

Por eso en estos versos, cumpliendo un sacro voto,
alzar quiero, cual Unnu en un tiempo remoto,
las Ninfas que viven bajo la tierra, un ara.
Eola Jun 2021
-Ar nori pasivaikščioti kartu su manimi miške?
-Gerai.

Smaragdo žiežirbom pasipuošusi žolė kutena kojas
O medžiai virš galvos patyliukais apšnekinėja mus
O vis dėl to graži ta srauni upė
Nors ją matau ne pirmus metus

-Ar nori kartu nueiti į kiną?
-Gerai.

Takelis eina tiesiai link miesto pakraščio
O naktį veidus apšviečia premjeros reklama
Filmai nauji, jų išleidžiama be galo daug
O pokalbių temos nesikeičia

-Galim į restoraną nueiti kartu?
-Gerai.

O sakyk, ar ryžiai nuo mėsos skiriasi?
Tiesa, skonis kitoks ir aroma kita
Tačiau aš sėdžiu su tavimi ir mėgaujuosi kompanija
Kažkaip nepabosta man ši rutina

-Eime?
-Eime.
-Dviese?
-Dviese.
-Ačiū.
-Nėra už ką, nes su tavimi esu ir būsiu visada.
Le maître du suspense disait :
"Film your murders like love scenes
And film your love scenes like murders"

En matière de meurtre
Comme en matière d'amour
Il faut se rendre aux évidences.
Assouvir les fantasmes d'une hydre muse
C'est assouvir en même temps neuf petites morts
De concert en une seule et unique nuée ardente d'aludes
Au-dessus d'une forêt de brume.
Pour que la petite mort soit presque parfaite
Il ne suffit pas de composer M pour MUSE
Et il en faut plus qu'une tige
Aussi frénétique soit-elle
Pour mordre les fesses offertes
Et laisser son empreinte immortelle
Dans les fantasmes des muses.
Ce n'est une question ni de calibre
Ni d'âge ni d'atomes crochus.
C'est une question purement biologique
Les coqs n'ont pas de dents
Qu'ils soient coqs de bruyère
Ou coqs-games ou coq des prés
Les coqs n'ont pas de dents
Mais des crêtes.
Et même s'ils peuvent picorer
Le grain d'or des muses
Et lui faire rendre leur café volcanique
Ce n'est pas par leurs crêtes rouge sang qu'ils les séduisent
Ni par leur bec ni par leur queue
Ni par leur bréchet ni par leurs cuisses
Ni par leurs suprêmes
Ce n'est pas par leurs crêtes piquées à cent degrés au four de la distance.
C'est le sang du coq et non son chant qui fait sa garniture aromatique
La sangre del gallo
The rooster's blood
A sangue do galo
San a kokla
C'est le sang du coq, le chant nu, L'ethos sans poil ni plume,
La cendre braconnière qui fertilise
De sa lave visqueuse
La forêt luxuriante des hydres-muses,
Le pays où fleurissent les sources du poème.

— The End —