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Edmundo Mar 2021
A arte de viver
E todo dia aprender
Todo momento nos perdoar
Erramos por amar
Erramos por se preocupar
Erramos por ser humano errar
Aprendendo pra melhorar
Pensando pra que pensar
Sabe lá como faz para viver
O jeito é aprender
Dryden Apr 2018
A verdade é que,
sinto-me assustado.
tenho medo de (ti, de mim e de nós)
contra um mundo todo do outro lado.

Não me deixo consumir
Pelo receio que me fazes sentir
Pois se o sinto
É sinal que não quero deixar-te ir.

Orgulhoso, no entanto apavorado,
são varias as formas de me magoares,
deixares partido o meu coração e voares,
para longe com asas de liberdade.

Não te preocupes tanto comigo,
vivo numa relação amor/ódio com a sinceridade,
A tua transparência é o melhor berço
Tornaste o meu sono simples, onde facilmente adormeço.

Portanto quando te digo,
tenho medo,
olha-me nos olhos, abraça-me,
diz-me que nao temos segredos.

Eu direi que errar é humano,
e que entre nós não é intencional,
iremos perceber e resolver onde erramos
e que somos parceiros tanto no bem como no mal,
que a vida é um sitio contigo mais belo
por ser tão real,
e que aquilo que construimos
foi fruto da semente de um amor ancestral.

Diz me que é okay ter medo
mas não de ti,
que chegaste e apareceste
para eu não te ver partir,
prova-me ao permaneceres
não ao apareceres e desapareceres
sendo constante diariamente
como tens feito genuinamente.

Prova-me isto,
e os meus demónios juro enterra-los,
posso estar assustado,
quem não estaria perante 2 seres apaixonados.
iannogueira Mar 21
Dizem que o pecado viaja pela árvore
até encontrar um fruto pronto para recebê-lo.
Eu nunca pensei que essa fosse a minha sina,
todo amor em mim se transforma em veneno.

Invisível aos olhos do mundo,
como uma estrela à luz do meio-dia.
Você demorou a me enxergar,
mas eu sempre te via lá de cima.

Eu te avisei para não chegar muito perto,
ou aconteceria isso: eu te tornando poesia.
Ganhou uma página em mais um livro,
onde o meu sangue é usado como tinta.

Você não se assustou com a bagunça
do meu coração de romã despido,
e eu não pestanejei em te estender
um vislumbre do meu precipício.

Certa noite você me convidou para um concerto,
e eu disse que só iria
se tocassem o som da sua risada alta.
Me pergunto em que acorde nós erramos,
todas as risadas viraram lágrimas.

Agora o meu quarto testemunha
a minha eterna catatonia.
Lá fora, eu vivo.
Aqui dentro, espero que me ocorra a vida.
Um dia eu a tive, e soava como disritmia.
#português

— The End —