Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Victor Marques Mar 2010
ESPELHO COLORIDO DO TEU OLHAR
Victor Alex Magalhaes Mar
Estrelas em sinfonia,
Natureza em harmonia,
Animais com suas crias,
Olhares nas pradarias.


Ribeiros e lamentos,
Saudade doentia,
Brilho da nostalgia,
Cabelos aos ventos.


Cacho sempre excelso,
Musgo e feto.
Barcos que navegais,
Vinho que embebedais.


Elas constroem suas casas,
Cartas voam ser ter asas,
Sentinelas da noite, silêncio do mar,
Espelho do teu olhar...

Vic Alex
- From Me...
Victor Marques Jan 2015
DESTINO QUE É DESTINO

Antigos sonhos que se sonharam,
Amores que passaram.
Gotas de orvalho cristalino,
Destino que é destino.

Paixões turbulentas e calmas,
Cavernas que já foram cavernas,
Doenças que são grandes traumas,
Destino e paz às almas.

Sentimentos sem ter prazo,
Comboios no cais do acaso,
Saudades do tempo que passou,
Destino daquilo que fui e sou.

Avezinhas cantam belas melodias,
Suaves com suas crias,
Embalado na corrente do rio Tua que ainda corre,
Destino meu que não morre…


Alijó, 22 de Outubro de 1991
Victor Marques
Destino, eu, sou
Rui Serra Sep 2015
do teu corpo
saem palavras
pensamentos profanos

da simplicidade do teu traço
saem rabiscos
desenhos fotográficos

com a tua alma de grafite
esmagas vidas
no cadafalso da praça

crias personagens
cenários teatrais

vives
sobrevives
entre a criação
e a morte

e em cada risco ensaiado
definhas em pó amargurado
Victor Marques Nov 2017
Nasce e torna sempre a nascer….

Os dia passam e as folhas se desprendem dos ramos,
Os passarinhos chilreiam sejam grandes ou pequenos,
Os ninhos são suas casas bem adornadas,
Nasce e vive de mãos dadas…

Nasce e torna te sempre criança,
Vive no eterno amor e com esperança,
A mãe natureza sempre tudo respeita,
O horizonte nasce onde ela se deita…

Sempre a nascer com alegria desmesurada,
Olha para a vida bem ou mal amada,
Nasce para a nova madrugada que tu crias,
Sente com sentido as tristezas e alegrias….

Os ventos que parecem não nascer, nem existir,
Eles batem em que os quer ouvir…
Nasce tu como eu para amar sem contrapartida,
Nasce para o mundo, para a vida….

Victor Marques
nasce,natureza,vida
Victor Marques Jun 2022
Penso nas giestas floridas que sempre olhei,
Amarelas, pueris e sempre brancas,
Olhava para elas e eram tantas,
Saudades que para elas eu deixei.
Penedos que eu trepava com ousadia,
Sobreiros que eu subia,
Ribeiros onde eu nadava ingénuo,
Sem pudor ou amor feito engano.
Caminhadas com rebanhos que não crias,
Sentimentos que não sentias,
Turbilhões de ideias que teu ser comprometia,
Vivendo na esperança de ter o que não podia.

Saltava as fogueiras nas noites de luar,
Nas festas de Santo António gostava de dançar,
Colhia flores com mãos inocentes,
Recebia tudo como belos presentes,
Dormia com sonhos nunca vividos,
Acordava com meus entes queridos.

Pensava eu que viver era ousadia,
Não percebia a tristeza e alegria.
Fui criado num ambiente sagrado,
Vivia sem sombra de pecado.
Era terno, amigo, simples com amor,
Se pudesse escolher o nome seria flor.


Victor Marques
JUVENTUDE, SAUDADE,Amor
João Rebocho Jan 2018
O futuro é para nós
Para dançarmos no silêncio.
Deitarmo-nos na melodia
E será que se dermos nós
O nosso amor dura mais
Do que um dia.

O coração que tanto salta
E vibra com a tua voz,
A vida que tu crias
Vai para além de nós.

Vai no mar que a leva.
Para longe.Onde não haja
O que aqui há.
Um amor que está vivo
E desejava
Dar mais do que dá.
On dit que les désirs des mères
Pendant qu'elles portent l'enfant,
Fussent-ils d'étranges chimères,
Le marquent d'un signe vivant ;

Que ce stigmate est une image
De l'objet qu'elles ont rêvé,
Qu'il croît et s'incruste avec l'âge,
Qu'il ne peut pas être lavé !

Et le vœu, bizarre ou sublime,
Formé dès avant le berceau,
Comme dans la chair il s'imprime,
Peut marquer l'âme de son sceau.

Quel fut donc ton cruel caprice,
Le jour où tu conçus mon cœur,
Ô toi, pourtant ma bienfaitrice,
Toi qui m'as légué ta douleur ?

Quand tu m'aimais sans me connaître,
Pâle et déjà ma mère un peu,
Un nuage voguait peut-être
Comme une île blanche au ciel bleu ;

Et n'as-tu pas dit : « Qu'on m'y mène !
C'est là que je veux demeurer ! »
L'oasis était surhumaine,
Et l'infini t'a fait pleurer.

Tu crias : « Des ailes, des ailes ! »
Te soulevant pour défaillir...
Et ces heures-là furent celles
Où tu m'as senti tressaillir.

De là vient que toute ma vie,
Halluciné, faible, incertain,
Je traîne l'incurable envie
De quelque paradis lointain...

— The End —