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Mariah Tulli Jun 2014
leveza de um sorriso
cravado em seus olhos
leveza do nosso amor
da nossa dor
esperança
de tempos distantes
promessas
de amores inacabados
encontro
lutas, duelos
futuro
te encontrar
num futuro inexistente
tristeza
dessa paixão rápida
momentos
únicos e indispensáveis
felicidade
de prever essa loucura
que nos levará
para longe e perto
existir
viver a dor do amor
encontrar
a leveza de seus olhos
perdidos nos meus
sem tempo pra voltar.
O gineceu ******* da ânsia
Sondando a esfera celestial do nada
Eu vejo o atrito de uma eterna repugnância
A vida seduzindo a morte alada

Na noite escura da alma eu arrebato
O hemisfério de mil apriorismos
Vão fluindo em mim como o fundo dos abismos
A vitória de meu inferno abstrato!

Encéfalo aceso!, treva e luz
Ajaezado de sânies e feitiços
A ingratidão da vida me reduz
À sorte incógnita dos pensamentos mais mortiços

Eu quero correr, ir para o inferno
Parir a vida eterna de um Deus
Na consciência aflita de todos os meus eus
Açoitar e perdoar o meu diabo eterno!

Eternas ruínas do pensamento!
Para o fim ou início de uma nova jornada
Fugidio de mim, pela última ou primeira cruzada
Uma sílaba suprema sem acalento.

Morrer na cruz, crucificado pela realidade
Amargar a tristeza que a tudo corrói
Sentir cravado no peito uma eterna saudade
De uma coisa que nunca foi!

— The End —