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Rui Serra Feb 2014
Na escuridão da noite procuro-te mas só, encontro o vazio frio da solidão, porque estás em outro lugar… longe de mim.
Rui Serra Aug 2015
acordo
da negritude dos meus sonhos
envolto em pensamentos...

oprimido
desprezado
de corpo cansado

sinto a alma morrer
no suicídio dos meus dias

sobrevivo
à realidade
entorpecido pelo amargo veneno
das tristezas
que em mim habitam

estou longe

silêncio

estou longe de mim mesmo
mas estou perto de ti
Rui Serra Jan 2014
Possuído por uma raiva febril segui para lá do abismo maldizendo todo o ser que um dia me fez sofrer.
Perdi a fé no homem, perdi a fé no Deus e entreguei todos os meus sonhos nas mãos da megera e fugi para lá dos meus sonhos.
Perdi a fé nas orações do homem, nas acções do homem e condenei ao fracasso cada passo desmedido e tresloucado.
Odiei.
Odiei cada ser que outrora conheci.
Fui traído.
Condenei os “amigos” que outrora possui.
Desisti de procurar a razão.
Desacreditei na amizade . . .
Desacreditei no amor . . .
E desisti!
Será loucura odiar a humanidade só porque uma donzela não dançou a valsa da vida contigo?
Rui Serra Sep 2015
vento
primavera,
ao longe uma música estranha

sinto a vida escorrer
sinto a sombra das almas passar
com uma sede louca pelo néctar da vida

agrilhoadas pela putrefacção da sua demência
percorrem os caminhos efémeros
rumo ao salão dos mortos

a lua respira
num último adeus à eternidade
numa interminável noite sem estrelas

no trono
o herdeiro da morte

dança
no fogo do inferno
sou prisioneiro dentro de mim

no ventre de satanás
pobre homem empalado
banha-se no sangue
dos amanhãs do mundo

estou pronto para abandonar
esta vida mundana
e entregar-me à magnificência
do seu SER

e o diabo cospe na divindade
Rui Serra Jul 2014
Um dia
ao passar p'la janela

Um grito

Olhei
Curiosidade

Sangue
Um homem
Uma mulher

Sangue derramado
Imagem
Uma outra mulher

****
Falsidade
A janela fechou
Prossegui.
Rui Serra Mar 2015
a felicidade brilha nos teus olhos
e prendes-me
com o sorriso frio dos teus lábios.

esse corpo que em gestos me diz: possui-me.

essa pele que ao tocar-me diz: desejo-te.

e essa alma que na sua tranquilidade me diz: amo-te.
Rui Serra Jan 2014
Sem ti os dias são longos, passam longos e um vazio permanece em mim.
Sinto a tua falta, o teu amor, o teu carinho.
Uma tristeza imensa invade a minha alma e dilacera o meu peito.
Vem preencher este vazio com o teu nome, tu que estás perto e longe de mim.
Deixa-me sentir esta nossa doce amizade até ao perecer das eras.
Sinto o sangue fervilhar como que envenenado na espera constante do teu ser.
Mas, sinto agora a tua mão e nada mais está perdido.
Sinto agora a tua mão em meu auxílio, para me tirares desta fria desilusão.
E por mais vazia que seja esta distância, sei que sempre seguras-te a minha mão.
No meu peito habita agora uma doce esperança, e sei que um dia vou poder olhar nos teus olhos e dizer-te:
AMO-TE MÃE!
mar
Rui Serra Mar 2014
mar
Recostado na areia
Oiço notas de uma composição musical
O mar agreste acaricia as rochas
. . . nuas de sentimento
A gaivota plana no tempo
Tempo de outrora
Silencio moribundo numa noite de . . .
E se o mar chorasse?
Rui Serra May 2014
Enches a noite de aventura
P’ra uns vaidosa
Outros
Puta
Sem medos
Sem receios
Segues p’los labirintos do fauno
Noite após noite
Tropeçar
Teu destino Maria
Teu destino é penar.
Rui Serra Sep 2015
chiadeira

pop

o copo esvazia-se
l   e   n   t   a   m   e   n   t   e

a língua entorpece

as lágrimas suicidam-se
na biqueira da bota

vómito

bebe mais um copo
e continua a beber
e continua a beber
e continua a beber

porque é bom!
porque gostas!

é bom sentir o cheiro
da erva húmida pela manhã

contemplo um inferno pessoal
Rui Serra Jul 2014
Ontem, também eu, sentado num penhasco perto das águas do oceano, murmurava palavras de tristeza.
E meditei...
Que talvez um dia bem inesperado, encontre o rumo da minha vida, tal como a flor que nasce nos primeiros dias de primavera...e assim adormeci à beira-mar vendo o pôr do sol, e sonhando que um dia serei feliz.
Rui Serra Sep 2015
amanhece

o sol brilha

o corvo ri

tudo parece perfeito

sob o céu um jogo emerge

ódio . medo . violência

o corvo esvoaça

a morte brilha nos olhos das crianças

um fogo invisível dilacera o todo

o verbo emerge

a terra morre
Rui Serra Aug 2015
lá fora o povo indiferente,
está completamente perdido,
seguindo de mãos vazias,
por um caminho sem sentido.

sobre lençóis imaculados,
as oferendas da alegria,
numa noite tumultuosa,
que findou já era dia.

seu corpo sofre em loucura,
e de coração fora do peito,
doce exílio dos espíritos,
que no seu corpo vêem deleite.

tentando de corpo e alma,
vencer a trágica existência,
lá vai a megera indiferente.

são dois mundos tão diferentes,
que uma fina linha separa.
Rui Serra Jan 2014
Com os olhos postos em ti, eu passo o dia,
sem que se cerrem por um segundo.
Ai, eu queria ser neste mundo,
meu amor, a tua maior alegria.

Mas meu amor, o que eu não sabia,
é que no teu coração, lá bem no fundo
existia por mim um amor profundo,
coisa bela, que em ti não via.

Surgiste-me à luz como uma flor
e desde então meu lindo amor
és a razão do meu viver.

E eu, não mais esquecerei
o louvado dia em que te encontrei
e atrás de ti fui a correr.
Rui Serra Apr 2015
oh! pobre alma

instante

sorte na distância

momento

outro momento

felicidade

e a noite cai
Rui Serra Dec 2014
no ***** da noite

monstros
passeiam-se pelas vielas

medo
sono
cansaço

abraça o frio
e adormece

esta noite trato eu deles

os teus monstros
os meus pesadelos

os que vivem debaixo da minha cama
os que habitam dentro da minha cabeça

o coração bate forte

esta noite os nossos monstros estarão juntos
Rui Serra Oct 2014
poros
transpiração

as veias latem
as artérias latem

o senhor dos sonhos comanda

nulidade

sinto a sua presença

rejeição

realidade cruel
que habita nos meus olhos

a toxicidade é viciante
o vicio é... sufocante
Rui Serra Aug 2015
ajoelha-te!
que vais morrer

fecha a porta
à tua alma

onde estás agora
tu, ó sem valor
a tua alma tem um preço?

onde está agora
o sentido da tua vida?

nos teus olhos
brilha
a tua vida moribunda

estás longe

esperança

salvação



perdeste a tua alma

almas vendidas
vidas perdidas
Rui Serra Jul 2014
Sentado, infeliz, na minha cama, a ouvir o vento soprar ”selvagem”.
Choro amargamente por detrás do meu cabelo, Tentando não mostrar este sentimento.
Rui Serra Jul 2015
chegaste
e nem te senti.

levaste tudo contigo,
os sonhos que me guiavam
as ilusões que me iluminavam

roubaste o meu respirar.
um minuto e tudo acabou.
nada mais restou.

somente aqui ficou,

a minha alma.
Rui Serra Feb 2014
Vem
caminha agora na minha direcção
segue a luz princesa do oriente
entra agora na minha tenda
saboreia os prazeres da vida
gozai agora os prazeres
nesta noite de luxúria
saboreia o ****
delicia-te
mulher, forma de arte
paixão fogosa
olhai-me
porque vieste?
no obscuro corredor
tempo
olhai em teu redor
as luzes feriam-me agora a retina
tomai agora a minha bênção
escrava
quem és tu, sim, tu, mulher do povo
Rui Serra May 2014
Nada tenho a perder
Os amigos já partiram
Ritual
Penso em solidão, na tristeza
Mas um sonho continua vivo
Tento prosseguir nesta terra
Já sem dono
Agora na estrada, percebo
Os homens - seres incorrectos
Neste jogo, onde se perde e se ganha
Estão as almas
e as vidas por um fio
Talvez hoje, talvez mais tarde
TU
Irás descobrir, o que ainda tens a fazer
Não te preocupes, continua.
Rui Serra Mar 2015
não olhes para o meu rosto
não tentes descobrir quem sou
não me peças um sorriso
não apontes os meus defeitos
não me condenes
não me enalteças
não me aprisiones
não me tentes dominar
porque só assim poderás ser feliz
Rui Serra Aug 2015
hoje... não me apetece mandar-te mensagens.
hoje... não me apetece ligar-te.

hoje... quero estar nos teus braços.

quero segurar a tua mão.
quero sentir o teu respirar.
quero escutar o teu coração.

hoje... quero estar contigo.
Rui Serra Jul 2015
nascimento
sentimento
sofrimento

energia
magia
poesia

amor
clam­or
ardor

alvura
ternura
loucura
Rui Serra Jul 2014
O manto ***** da noite cai sobre a cidade, o vento sopra por entre o vazio das ruas. Lá longe a silhueta da pessoa que amo desaparece tal e qual o fumo, e eu continuo só por entre as muralhas da vida.
Rui Serra May 2014
Esta sombra que me devora
Que me asfixia
E não
Não me deixa
Ser mais eu
Este negrume da noite
Que me consome
E não
Não me deixa
Partir
Este estado de ansiedade
Que me corrói
E não
Não me permite
Voar
Este ser que sou
Rui Serra Mar 2015
chovia lá fora
na rua deserta
e no conforto da casa
não chovia p’la certa

lá fora o frio
far-nos-ia tiritar
e no conforto da casa
ouvia-se a madeira crepitar

e pingava lá fora
num concerto afinado
e no conforto da casa
escrevia eu ao teu lado
Rui Serra Jan 2013
Chovia lá fora
na rua deserta
e no conforto da casa
não chovia p’la certa.

Lá fora o frio
fazia-nos tiritar
e no conforto da casa
ouvia-se a madeira crepitar.

E pingava lá fora
num concerto afinado
e no conforto da casa
escrevia eu ao teu lado.
Rui Serra Mar 2014
Quarto fechado
escuro
(mas não muito)
uma luz
incenso
odor
forte o(dor)
sândalo
No exterior
chuva
frio
um pedinte
gabardina velha
Janela
(de volta ao quarto)
uma face rosada
(acende-se a luz)
Princesa.
Rainha.
Mulher.
Rui Serra May 2014
Non essere triste alla mia partenza
Presto per essere di nuovo insieme
Secco il tuo volto, ti liberi di questa sofferenza
Pensate al bene e nel male
Io sono con voi sempre nel mio cuore
Niente e nessuno ci separerà
Anche se non mi vedete io ci sarò
Anche se non sento che sarà nelle vicinanze
Mi manchi, ma la paura non
Saremo insieme quando verrai
Voglio che tu sai che ti amo
Che sono sempre presenti
Non mancano mai di vivere
Live anche per me
Perché. . .
Io sarò sempre con te
Rui Serra Feb 2014
Marginalizado pela sociedade, vou nostálgico pela vida a par com a solidão. Melancolicamente sonho, sonhos que não dão sinais de realidade, pois ocultam os lixos deste espaço imundo.
Rui Serra Mar 2014
Cai-me o silêncio na
mente, uma
mescla de nostalgia e solidão
invade-me a alma, vozes silenciosas
em vão suplicam o perdão. Corpos acorrentados
à r e a l i d a d e , olhos molhados de lágrimas
perdidas, tormento e ódio, amor, perdão.
Na vigília da noite uma luz ténue surge
lá no fundo, gestos provocantes pairam na silhueta
do mundo, ventos tempestuosos derrotam
quimeras distantes, hoje pintadas de c i n z e n t o .
Sociedade imunda, profanada por cultos ignorantes
que hoje se abrigam sob um manto de fantasias
enubladas. Águas mansas de um lago, onde cisnes se
banham, águas de lágrimas vertidas
pelos tempos. Ouço tua voz na brisa
dos pinhais, onde minha alma vagueia... porquê?
Rui Serra Jul 2014
Na esquina da 44
com a 51

De relance.
A megera lança o
seu olhar

O chulo dá o sinal

O acto é consumado
Rui Serra Aug 2015
apetece-me
apeteces-me
tu sabes que sim
tu sabes quanto
sabes a fome que tenho?
sabes como posso saciá-la?
peço-te
imploro-te
deixa-me comer
tenho fome
fome de ti
fome de mim
fome insaciável
fome proibida
fome que se agarra ao céu da boca, qual hóstia pecadora das beatas
fome que me dilacera o estômago
fome que me contrai a vontade e o desejo
fome que nunca farta
fome que me maltrata
fome que só o teu beijo mata
Rui Serra Jul 2014
Meia-noite, lá fora, sob um céu púrpura, o mocho pia à lua cheia. No castelo, uma porta de pinho, cujo verniz pereceu ao avançar das eras, range como quem chora por uma juventude consumida, e uma voz cavernosa diz:
Rui Serra May 2014
Parti à procura, percorri todos os bares da cidade
drogas, alucinações, ****
debati-me com o povo
fui aprisionado
pelo poderio das massas.
Guardas olham-me à passagem
vociferam
um dialecto desconhecido.
Nesta tumba estou . . . livre.
Aqui, eu sou eu
discípulo da verdade e dos prazeres.
Depois
fui para a ilha
indígenas
novamente - ****, bebidas, drogas.
E assim passaram dois anos.
Percorro agora esta avenida
em procura do que ainda não encontrei.
Eu, por min
quem sabe, tomarei
outro rumo para . . . o outro lado . . . para a terra.
Era cá uma tripé
mas eu amava-a mesmo assim.
Estava preso
era um fora-da-lei
sem crimes, nem pecados
apanhei um táxi
e segui na noite
rumo ao desconhecido.
Rui Serra Feb 2015
dança à chuva
das lágrimas que jamais
vais poder suster.

tira da terra
os nutrientes para o teu
eu interior.

acende uma chama
para que possas ver o caminho.

sente o vento
para desfrutares da liberdade da vida.

para que possas conhecer o espírito
“vive” os elementos e vive a vida em harmonia.

conheces o espírito?
Rui Serra Jan 2013
Dança à chuva
nas lágrimas que jamais
vais poder suster.

Tira da terra
os nutrientes para o teu
eu interior.

Acende uma chama
para que possas ver o caminho.

Sente o vento
para desfrutares da liberdade da vida.

Para que possas conhecer o Espírito
“vive” os elementos e vive a vida em harmonia.

Conheces o Espírito?
Rui Serra Oct 2014
acordo
noite, gritos, luzes

tambores outonais

levanto-me
sabor a mel, hidromel?

sinto-me sujo
penas, sangue

criaturas da noite
criaturas da solidão

acompanham-me, libertam-me

corro

clareira nua
dança nua

sinto-me corpóreo, etéreo
lambo-te

bebo do teu sangue,
as tuas lágrimas

fogueiras
sombras de deuses esquecidos

ritual

o coração pára,
desfaleço
sobre o teu olhar moribundo
Rui Serra May 2014
De repente
olho para trás
e postais antigos
invadem-me a memória,
fotografias já sem cor
de um tempo que não poderei fazer regressar.
Sou alguém, ou assim dizem
mas o que sou jamais importa.
Rebelei-me contra a escola
ataquei os professores
fui pateta
Andei por aqui e acolá
a biblioteca, os livros
sua magia, seu encanto
na adolescência a história do rock
um verão esplêndido
e à noite
uma garrafa, uma rapariga e um abençoado sonho.
Abraço as imagens de outros tempos
e torno-me num palhaço
o que faço
bebo
bebo para vos poder ridicularizar
estar bêbedo é um bom disfarce
depois
minha cabeça pifou
lamento as noites, os anos, tudo o que perdi.
À medida que o corpo se destrói
o espírito torna-se mais forte.
Rui Serra Sep 2015
um olhar
de desprezo
de ódio
um olhar estranho

o espelho reflecte o espectro

um sorriso
de desprezo
de ódio
um sorriso estranho

e os olhos escondem
profundos segredos sombrios

vejo a escuridão

afasto-me do espelho
para fugir ao olho miserável
Rui Serra Jun 2014
Olho . . .
O quê?
Os olhos
De quem?
Os teus.
Como vês com os teus olhos?
Do mesmo modo que eu!
Como faço?
Olho nos olhos teus.
E vês os meus?
Resultou?
O quê?
Os olhos.
De quem?
Os teus!
Rui Serra Apr 2014
Ontem
Sim, ontem
um anjo
falou e disse-me:
- Deixai que vos pergunte,
porque vos atormentais ?
- Podeis dizer que sou novo,
que sou ignorante,
mas estou só.
- Quereis que acredite ?
- isso creio.
- Mentis e enganais
mas vejo para além dos teus olhos,
e a tua felicidade
está para além do mar.
Rui Serra Sep 2015
horizonte
um raio de luar
um túmulo escuro

um anjo vela na noite
e lágrimas caem eufónicas
no lodo desta existência mundana

e uma lanterna brilha
sobre a laje de pedra escura
Rui Serra Mar 2015
convida
alucina
insinua
cativa
corrompe
escraviza
corrói
consome
­domina
enfraquece
humilha
e MATA!

o poder não pertence aos homens.
o poder é o brinquedo dos deuses.
Rui Serra Aug 2015

escuridão
medo
prisão
sombras
ansiedade
liberdade
Rui Serra Feb 2014
Ando pela rua
Escura, nua e vazia
Acompanhado pela lua
E por esta minha agonia
Da noite, eu sou o Senhor
Mas, porém eu suspiro
Minha imagem causa horror
Porque sou um
V a m p i r o
Rui Serra Feb 2015
hoje
caminho sobre os meus medos

hoje
caminho sobre as minhas dúvidas
e vou na direcção da luz

deixo o passado lá atrás
e atravesso a tempestade presente

mantenho-me forte
e sigo rumo ao desconhecido

através dos olhos de Deus
e pelas mãos dos anjos
eu procuro-te

para me encontrar
Rui Serra Feb 2013
Hoje
caminho sobre os meus medos

Hoje
caminho sobre as minhas dúvidas
e vou na direcção da luz

Deixo o passado lá atrás
e atravesso a tempestade presente

Mantenho-me forte
e sigo rumo ao desconhecido

Através dos olhos de Deus
e pelas mãos dos anjos
eu procuro-te

para me encontrar
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