lá fora o povo indiferente,
está completamente perdido,
seguindo de mãos vazias,
por um caminho sem sentido.
sobre lençóis imaculados,
as oferendas da alegria,
numa noite tumultuosa,
que findou já era dia.
seu corpo sofre em loucura,
e de coração fora do peito,
doce exílio dos espíritos,
que no seu corpo vêem deleite.
tentando de corpo e alma,
vencer a trágica existência,
lá vai a megera indiferente.
são dois mundos tão diferentes,
que uma fina linha separa.