Meus olhos se encharcam de vermelho E respiro o silêncio artificial da tarde, naquele santuário abandonado, em meio aos destroços
A tormenta do viver é a consciência dos sentidos que me dispersa. Então, como bom hedonista, a fuga que encontro é o dispersar-se de si. Medroso, adormeço.
Três vezes acordo e três são as minhas tentativas desconfortáveis do folhear de páginas uma vez já lidas.
Diferente disso é morrer E morrer não quero jamais Não vou.