Caminhando por entre vales sonolentos, Penedos com mil encantos, Sobreiros abençoados, amores bem-amados, Fontes de tesouros abandonados….
Sou eu…
Me vejo imortal nas papelarias feito postal, Imagino ser sempre menino, Cantar na escola o mesmo Hino, O hino sublime de Portugal.
Sou eu…
Que pernoito ao luar sem contas para dar, Me enalteço com vitórias e derrotas, Vejo coisas vivas quase mortas, Sentimento ímpar de um olhar.
Sou eu…
Nascido numa terra que seu rio sempre vai amar, Nevoeiro que se envaidece sem falar, Amor de um amor que me quer sempre bajular, Sou eu e meu fado por cantar…