Nas angústias nobres e sonolentas em que se tudo se fecha e acaba, As areias, as pedras das vinhas feitas do nada. O sopro agrestes das vides refinadas pela tua coragem, Voltamos ao Douro e á tua imagem.
Penduro minha mágoa na armadura de uma videira, Nas entranhas de meu ser e junto á cabeceira. Deus deu-me uma materialidade sem sentido, Grito do amor e do gemido.
As pedras das calçadas que amaste até demais, O chilrear que já não ouves dos pardais. Eu sei que meu pai está no paraíso, Tem Deus como Abrigo.