Para sempre meu ser em náusea abundante & o clarão do ontem navega falsas virtudes Próprio ser finito pós – sentidos (sente calma Alma expulsa?) Para sempre estarei longe percebendo o real & as figuras bacantes em inefáveis folguedos invisíveis Musicando deslizes performáticos Resultados impossíveis do possibilitado
Para sempre a prisão alheia expulsa em mim & as vertentes nas velhas ruínas Partícula obscena de peles espessas Filme novo de existências imortais
Para sempre estarei mudo conversando com o cordeiro & as visões memoráveis calarão o estático mundo Promessa revolta mensagem do paraíso A deusa dança nos confins do firmamento
Em repúdio ao palpitar existente Fora o mágico silêncio em noites sem fim Fora o distúrbio em mim ( sente medo Alma fugidia? )