Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Dec 2013
Meu estômago borbulha náuseas de vazio
uma agonia que nasce das entranhas
as coisas são cada vez mais estranhas
os sorrisos cada dia mais sombrios

Quero chorar
mas a muito meus olhos estão secos
E meus pulmões pretos
não me permitem respirar

Abafado pelo silêncio que outrora pedi
Sentindo a alma das coisas que repudiei
Dentro do meu próprio abismo gritei
E nem sequer o próprio eco ouvi

Oh, majestoso algoz
nunca imaginei que te desejaria
A esse ponto é certo que me jogaria
de ponta ao declínio atroz

Mutilem meu corpo
nada sentirei
de minha mente já me ausentei
sofro tanto que, por mais nada sofro.
sacrum soni fatus
Written by
sacrum soni fatus
1.1k
   ---, goldenhair and ---
Please log in to view and add comments on poems