Sentado estava eu esperando um beijo, Fruto do acaso ou desejo. Ao mesmo tempo perdemos tudo, Ficando cego e mudo....
Vento que fustigas rostos dos meninos Canções tocadas com velhos violinos. Humanos vivendo num mundo por vezes sublime Memória que te acorda e define.
Água cristalinas que todos podem ver, Salgueiros verdes que bebem sem querer. A natureza não pode padecer , Água do ribeiro eu vou sempre beber...
Num turbilhão de emoções eu vivo , Parece que vivo num mundo sem sentido. O mundo temporal guardado, parado, desconhecido... Meu Deus infinito eu sigo.
Parece que os sentimentos são ramos, Desfeitos com o passar dos anos. Com estrelas cintilantes tenha eu sempre contemplado, Entranhado no universo desconhecido.
Passei em calçadas com socos de pau duro Tinha medo da noite e do escuro. Peço ao mundo para me deixar ser ser, Amando a madrugada ao amanhecer...