Procuro uma justificação plausível, Para tanto amor que recebi. Indago nas profundezas do universo, Escuto conselhos sábios nunca dum homem só, Amor eterno a meus avós.
Caminhadas por entre giestas sedutoras, Rebanhos que alguém guardou. Hinos ritmados que alguém sabe cantar, Chilrear dos que sabem amar…
Rochas que se expõem ao vento, Fustigam meu pensamento. Chuva que regas vinhas, olivais e belos jardins, Quimeras e o meu jasmim. Tempos dum amor natural e medonho, Folhas secas de Outono, Inércia dum amor infinito que sempre vou ter, Saudade de meus avós e do seu viver…