Caminho por entre vinhas que despertam Primavera , Grilos que cantam afinados , Passarinhos fazem seus ninhos. Giestas brancas e amareladas, Enxadas que cavam sua terra, Sobreiros com cortiça para seus vinhos. Douro meu, de meus antepassados.
Pedras de xisto e granito lado a lado, Muros que serpenteiam harmonia, Vinhos feitos com amor e poesia. Motivo de tristeza e alegria, O rio corre sem pressa, compassado , Zimbros para cigarras acasalar por amor, Douro em todo o seu esplendor.
Tuas encostas por Deus e homem consagradas, Videiras verdes e sempre abençoadas, Oliveiras cheias de paz e em sintonia, Companheiras de noite e de dia , Por do sol que as cobre com um manto protector avermelhado, Douro meu e da mais bela fada sem Principe encantado.