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Dayanne Mendes
Poems
Oct 2021
Vírgula
O eco que a dor faz em meu peito,
e eu sei que eu sou o próprio responsável,
por sangrar assim...
Eu não consigo lidar,
lidar com tanto e tão pouco,
ao mesmo tempo que eu quero um fim eu não quero.
Se a gente pudesse pelo menos fingir que tá tudo bem,
Quem sabe não fica?
Eu não sirvo pra despedidas, não assim...
Se a gente pudesse ficar um pouco mais aqui,
deita no meu colo, eu te conto uma história pra dormir,
mas fica aqui.
Eu não sirvo pra despedidas meu amor,
Eu não sirvo pra pontos finais,
A gente poderia ser uma vírgula.
E depois a gente vê o que é que faz...
Written by
Dayanne Mendes
29/F/Goiânia, Goiás
(29/F/Goiânia, Goiás)
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