Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Oct 2021
O eco que a dor faz em meu peito,
e eu sei que eu sou o próprio responsável,
por sangrar assim...

Eu não consigo lidar,
lidar com tanto e tão pouco,
ao mesmo tempo que eu quero um fim eu não quero.

Se a gente pudesse pelo menos fingir que tá tudo bem,
Quem sabe não fica?
Eu não sirvo pra despedidas, não assim...

Se a gente pudesse ficar um pouco mais aqui,
deita no meu colo, eu te conto uma história pra dormir,
mas fica aqui.

Eu não sirvo pra despedidas meu amor,
Eu não sirvo pra pontos finais,
A gente poderia ser uma vírgula.

E depois a gente vê o que é que faz...
Written by
Dayanne Mendes  29/F/Goiânia, Goiás
(29/F/Goiânia, Goiás)   
111
 
Please log in to view and add comments on poems