Tantos sonhos que a vida te trouxe, Amigos teus que meus fossem. Videiras com cepas tortas da colheita fraterna, Peço á Virgem a absolvição plena.
Os teus sonhos partilhados, Ficam em mim guardados. Não serão sequer lidos, Ficam para teus amigos. Anjos do Céu que piamente venerei, Tantos sonhos tu terias que eu não sei?
A vida eterna não tortura nem consome, O xisto da Encosta de Bizarra sabe teu nome. Tiveste amor por quem te visitava e conhecia, Divulgaste a devoção a nossa Mãe Maria.
Guardo as mais ternas recordações, A Virgem te amparou nas últimas orações. Na vida e na morte sentiste, Que Deus é Pai e existe.