A bruma carnívora e ameaçadora Enreda cousas furiosas, degrada os rios Em histerismo tortuoso dos campos sombrios No relógio que encrava a besta afora
O sangue regela, crânio funéreo estoura Entoando cânticos gemedores aos navios Retumba meus cabelos em ais bravios Como cristal, febril, uma vigília fria e aterradora
Vazeia o corpo anêmico morto sob rapistro Aos paradoxais lábios, bela vastidão complexa Docemente sangra e chora ferida ao medo
Ó eterna! Esbravejando um fulgor sinistro Na dualidade catastrófica da quimera desconexa Falta às florestas como fruto que desvai cedo