poeira, estrela Disperso-me no lençol infinito Vendo-as pintadas numa tela De tamanho não restrito.
Nébula, lua Anos-luz de distância compõem a verdade nua, crua, da nossa insignificância.
Mergulho na paisagem estelar No cosmos mais profundo Não sei se hei de abandonar Mas nada pode justificar Que permaneça neste mundo sem o teu abrigo E vai para além de mim Tudo aquilo que persigo Mas ainda assim, Diz que sim, vem até ao fim Subo já o teu varandim E levo-te comigo.