Sentada na porta de casa, Paro, reflito. Não sei a função da minha existência... Não sei qual a consequência, De levantar todo dia, Com a mesma rotina, Esperar mudança E não mudar nada. Eu sei, Falha minha. Mas eu não consigo ser descomplicada, Eu só vivo por viver. Sufoco o amor pra não sofrer, E morrendo vou aos poucos, Por não ter coragem suficiente, De assumir o fardo da vida.