O espectro é virtual por trás do vidro vive-se uma vida notícias seguem soltas e o rio desce
A correnteza leva levas de burros que berram bobagens bradando incongruências aos seus estilos de vida e o rio desce
A turba canta canções de esquecimento que em dias se esgotarão pelo cansaço, pela delonga e o rio desce
Solitárias fotografias sorrisos que não riem os olhos e frases bonitas e ideologias baratas e batalhas inúteis e pratos ornados e opiniões passageiras reiteradas, reiteradas, reiteradas e o rio desce
Como corpos despidos e livros abertos lê-se por ler fala-se por falar mostra-se pra ser e se é por mostrar e o rio desce