Conscientemente Grito de pulmões abertos Rio de lágrimas corridas Giro em torno da minha imaginação Sinto um aperto.
Um aperto de uma mão que já lá não está Uma mão que lá faz falta E que que agora está um vazio. Vazio inconsciente de um ser inexistente Um ser sonhado e imaginado Que outrora existia Ou que ainda existe A confusão é permanente.
Será que és produto da minha imaginação? Será que a tua existência fora mesmo real? Então porque não te encontro?
Sinto-te o teu toque invisível Saboreio o inexistente.
Peço à minha alma receosa Que peça permissão à minha mente resistente Que me elucide Necessito de lucidez momentânea Porque apareceste na minha vida de forma irreal Que tão irreal tu me pareces.