Incompreendido na vida e no amor, Penando pelo que me rodeia e consome, Viver ausente e em eterna rebeldia, Feito saudade que vicia.
Instalado e na doçura de terna idade feliz, Penando por uma adolescência que nem quis, Procurando uma imortalidade nesta vida sem favor, Escrevo penando por amor.
Prisioneiro de meu pensamento que Deus fez excelso, Penando em prosa e também em verso. Amando cada cepa direita e por vezes torta, Louvando a flor que sempre brota.