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Dayanne Mendes Aug 2015
Parada na sala
De frente à tv
Eu não pareço ser tão reflexiva
Eu não pareço ser tão complexa
Eu pareço distante
Normal
Talvez até feliz
Eu ando bipolar
Chorando e rindo a cada segundo
Me desconstruindo desse mundo
Me perdendo e me achando
Ou me perdendo mais?
Sei lá
Eu estou tão alheia a tudo
Eu nem sei mais o que pensar
Desconexa
Antes de dormir
Nem vou viajar
Na bagunça da minha vida
Vou só fechar os olhos e desligar
Dayanne Mendes Feb 2016
Sentimentos esparsos,
Vazio infindável,
Coração congelado...

A distância de você,
Me fez assim.
Só posso querer
Que isso tenha um fim...

Querer você
E não ter,
Não me tortura mais.

Faz parte dos meus dias,
Não sonhar com tuas carícias,
Faz parte de mim,
Achar que te amar é pecado.

Amar só por amar
Não me faz culpado,
E querer sem ter
Não dá resultado...
Dayanne Mendes Mar 2013
Nos últimos dias,
Nem sei o que tenho escrito,
Se é que tenho escrito algo.

Tenho delírios de escritora,
Mas não ponho nada no papel.
O livro que queria escrever,

A tempo ficou no passado.
E os amores que um dia tive,
Foram todos relembrados.
Dayanne Mendes Jul 2014
Provavelmente eu nunca escrevi sobre isso,
Sobre a dor
E lá fora nada acalma a alma.

Se a poesia me dissesse algo,
No momento ela diria
Calma.

Acalma essa alma fria,
Deixe de lado essa agonia,
E saia para amar lá fora.

Há amor em tudo,
Em todos,
Nada impede a vida,

Segue ela em frente.
Dayanne Mendes Feb 2014
O meu coração parou de bater,
Bem que eu queria que fosse verdade.
O meu coração parou de bater,
Bem, eu gritei de felicidade.
Eu não quis acordar na noite passada,
Nem nessa noite,
Eu não queria nada.
Sou um corpo vazio,
Perdi minha alma,
Estou morta no fim dessa estrada.
Dayanne Mendes Jun 2013
Deitada no chão frio,
Olhando as estrelas,
E vendo a Lua.

Eu vejo a sua face,
Desenhada em uma estrela qualquer.
Eu vejo o seu silêncio,

Andando em uma rua qualquer.
Foram noites e noites,
**** e vinho.

E eu gostava de você.
E eu olhava pra você.
Mas não, não te amava.
Dayanne Mendes Apr 2015
Eu deixei meu conhaque no carro,
Não dirigi,
Vim a pé do trabalho.
O amor que me mata,
Me sangra e corrompe.
É o mesmo que floresce, nasce, repara.
Eu queria você.
Você não me queria?
Madrugada a fora,
Eu ia.
Dancei a balada dos embriagados,
Terminei nos seus braços,
Doces e salgados,
Eu vivi a utopia da felicidade,
E agora cá estou,
Nessa cidade
Da morte.
Dayanne Mendes Oct 2021
O eco que a dor faz em meu peito,
e eu sei que eu sou o próprio responsável,
por sangrar assim...

Eu não consigo lidar,
lidar com tanto e tão pouco,
ao mesmo tempo que eu quero um fim eu não quero.

Se a gente pudesse pelo menos fingir que tá tudo bem,
Quem sabe não fica?
Eu não sirvo pra despedidas, não assim...

Se a gente pudesse ficar um pouco mais aqui,
deita no meu colo, eu te conto uma história pra dormir,
mas fica aqui.

Eu não sirvo pra despedidas meu amor,
Eu não sirvo pra pontos finais,
A gente poderia ser uma vírgula.

E depois a gente vê o que é que faz...
Dayanne Mendes Dec 2014
Estradas separadas.
Você me parte no meio,
E faz por querer.
Eu respiro um vazio,
Me deito no chão,
Gelado.
Você
O chão
Buracos
Em mim
No peito
Aqui

— The End —