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Mafe Oct 2012
"Esboços de rostos duvidosos.
Levanta o mestre:
- O amor é excêntrico, faz-nos exasperar a loucura, e infiltra-se em meio a alma pura,
faz gostosuras a cada menção!
Não faço-me incréu frente ao amor.
Ele é fronstispício judicante de nossos erros.
E nem a própria sorte o pode interrogar.
O amor é cego? Faceta da mentira.
O amor é ver demais, é demasiada plenitude.
O amor é predador praticante de cada força,
e nem em quinhentas poesias bardas, em resmas, poderão o definir.
O amor é um requerimento mútuo,
que pode ser negado ou negar-se, renegar-se, resgatar-se.
Resguarda-o, que ele é obtentor da sua obstinação.
Por obséquio resguarde-o com temor,
faz do veneno, pudor, encorajador, amante selador.
Não o deixa obumbrar o teu bater.
Aja de boa fé perante o amor, não banze-o demais,
procurando até ofegar.
Deixe que venha, deixe chegar.
O amor é canurdo de desejo,
carpir e resistir não te emancipará.
Chulo!
Deixa o amor florescer, sem temer,
arremessar suas fraquezas.
É chorado mas é valido, é gotejado de estranhezas.
Um estrangeiro nobre no território do teu estofo e frágil coração.
Mas o amor também é vidraça,
se não o cuidas, o tempo passa,
e cada trinca é o mais ínfimo da solidão."
En mi rincón le insuflo a mi fagote
vientos de libre poesía.

Vale, vale la pena:
(como no brinquen multitudes en algarabía
-bárbara tribu diapreada de achiote-
y aunque no salten soledades de Góngora y Argote...):

¡surta clara, serena,
sincronizada, esbelta Arquitectura,
Música pura,
libre Poesía!

En mi rincón le insuflo a mi fagote
vientos de libre poesía!

Vale la pena, vale:
y así chillen don Pánfilo, don Zote,
doña Carraca, doña Chirimía:
¡toda la trinca! todo el cotarro! El zafio lote!
¡como apruebe la Onfale
cuya rueca devano, Esfinge Obscura,
sóla Aventura,
mía Fantasía!

En mi rincón le insuflo a mi fagote
vientos de libre poesía.

Vale, vale la brega:
¿muy ronco el timbre para el flébil estrambote
de mi Balada? ¿muy áspera la voz? ¿la
melodía
muy tosca? ¿a los oídos es azote
mi troya nocharniega?

¡no me importe!: si ríspida y si dura,
de ésa sólo se cura
la Musa mía!

En mi rincón le insuflo a mi fagote
-don Pánfilo, don Péndolo, don Zote,
doña Carraca, doña Chirimía-
vientos de libre y pura y de díscola y recia poesía.

— The End —