O ar,
Anda pesado.
É o fogo?
Não!
Meus passos não são leves,
E não é meu sapato.
Não é meu andado...
Não é o caminho!
Não!
Eu ando,
E ando,
E rodo,
E me pego de volta ao mesmo ponto.
Eu respiro fundo,
Mas não absorvo o ar.
Eu nunca imaginei,
Que ia doer respirar.
E o que não doi, nesses últimos dias?
O que não se transformou em agonia?
O que se manteve afinal?
São perguntas vagas,
Pra uma vida vaga.
Só me resta respirar...