Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Mariah Tulli Jun 2014
Posso eu enlouquecer?
Ou devo ficar aqui nesse mar morto
esperando maremotos que me desloque
para algum lugar qualquer distante dessa realidade.
Devo eu continuar parada, incrustada?
Sendo levada por essa sociedade que já não quer nada,
que anda muito mal organizada.
E se eu me exaltar? Sim, vão me julgar
pois a maioria não irá acreditar
numa alienada e solitária vida que só pensa em amar.
Cabe a mim então, fantasiar, sonhar
e crer no dia em que essa minha insanidade
se transformará em realidade,
fazendo com que os loucos,
agora, não sejam mais poucos, e sim todos.
Mariah Tulli Apr 2020
Sabe quando a gente ama sem nem ver? Tem acontecido por aqui! Sempre que avistava ela há anos atrás eu ficava nervosa. Naquele restaurante que era bom mas também não era nada demais, ficava querendo dar um oi, perguntar quem é você? O que tá fazendo da vida? Adorei seu crachá do cartoon! E passou... Um tempo depois eu estava rodando meu Instagram e boom, foto dela com uns conhecidos da minha cidade... fiquei sem entender nada, mas naquela época eu tava em outra e passou.. Depois de um tempo a encontrei em uma aula da faculdade por acaso e a vontade de falar continuava. Tu não vem nunca nessa aula né, qual seu tema do tcc? Você ê muito séria!... Ela tem cara de brava, amigos, eu gostei dela, mas ela não tem nada no Instagram, como que vou começar a falar com ela?... E passou... Então o famoso tinder veio, só pra confirmar nosso match e abrir as portas pro diálogo. E eu já tinha bastante coisa pra perguntar e falar... Ficou! Dessa vez ficou, porque já tava na hora de ser. E que bom que está, me faz feliz, sorrir, dançar na cozinha enquanto cozinho, me faz acreditar em mim, me traz aquele amor leve, sem nem ver... Acolhe, me deixa confortável pra deitar no peito e chorar, me abraça apertado pra ansiedade ir embora, me sinto segura. Sem contar as zilhões de diversas coisas que ela faz, cozinhar, organizar minha casa pra tirar obsessor kkk, arrumar meu pc, vixe, essa mulher tem feito de tudo por aqui. E é nessa bagunça organizada do amar que vou terminar... ficamos!
Entonces empieza a estallar,
mi pecho va a colapsar,
mi cabeza, hecha pedazos
se comienza a fragmentar.
Me trago los cristales,
desgarro mi voz quebrada
para no decirles nada.

Debería haber sabido
desde el principio lo
miserable que sería.
Soñar con la libertad
como si fuera sincera.
Pero soy tan egoísta
que no puedo perdonar
a este rencor
que me habita
y me impide caminar.

A costa de mi alegría,
renuncio a la salvación,
mi corazón, ya golpeado,
no merece redención.
Olvidaré lo soñado,
olvidaré el bienestar.
Para alguien como yo,
no hay escapatoria del dolor.
Quemándose hasta las cenizas.

Con una herida profunda,
lo azotaba sin sentido,
floreciendo un carmesí
que no había yo pedido.
No pedí nacer siquiera,
pero aquí estoy, aún con vida,
aunque llore sin medida,
aunque dude si respiro.

Mi espejo está quebrado,
no puedo encontrar todos sus pedazos.
Y en este cuerpo cansado
ya no quedan más abrazos.
Debo forzarlo a brillar,
aunque sangrando al hacerlo.
Abrir el pecho y mostrar
cómo late lo interno.

Brindemos por estar presentes
a tu lastima organizada,
mirando tu falta de amor,
imaginando estar roto
como una forma de ardor.
Que giren a verte, sí,
aunque sea por horror.
Tu deterioro es evidente
pero no causa emoción.

Tú creaste tu prisión,
no te quejes del encierro.
El hipócrita que acusa
sabe bien que está enfermo.
Estupefacto por las ideas
contradictorias,
de quienes en el mismo abismo,
eligen desesperados un aliento efímero.

Ni gateando con las manos
vas a salir de tu esfera.
Tu burbuja es espejimos
que ya nadie considera.
No te arrastres, que la pena
va a doler de forma entera.
Ven, que te abrazo despacio,
cosiendo cada parte que se sienta ajena.

— The End —