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Pago pelo preço de respirar e apreciar coisas sem real custo,
Elas são pouco, mais ou menos o que menos aqui têm valor,
Ou serão a joia preciosa, que definem meu ser como incolor,
É a transparência do carácter, de um ser tão menos, brusco!

Os paços que ficam presos na calçada da vida, são os aprendizes,
O balanço na busca embalada de sólidos conhecimentos similares,
Aos que hoje encontro, sorrio e pestanejo, como olhares de petizes,
Sem malícia, mas com a astúcia, a perícia de conviver nesses azares!

Quem caminha porque procura, busca solidez de carácter e identifica-se,
Com bruscas, mas sólidas colisões, de jogos engraçados e enfarinhados,
Conheçam-se as regras e jogue-se, livre de preconceitos e tentaculados,
O cérebro se torne a máquina na defesa de ataques e vultos da metáfrase!

Que se compilem memórias e auxílios permanentes ao jogo delinquente,
Que se tire partido desse significado figurativo, composto de maleitas,
Que se compreenda facilmente maldade, como aplicativo frequente,
Sem sugestões formais, ao quotidiano de todas essas vestes e seitas!

E assim, aproveito o vazio criado, no espaço para mim e enfim,
Ganha-se o tempo que se perdem em mentes dispersas de valor,
A joia está aqui, conservada em cofre limitado, ao real detentor,
O preço equilibrado, eu diferenço do do ouro e ficará aqui em mim!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.10.02.02.27
hi da s Oct 2017
tremi de falar já o que te esconde embaixo da saia.
tecido pesado esse que te faz caminhar um tanto mais lento.
e se só a gente tivesse asas e mais ninguém?
que injusto pinguins se amarem durante a vida inteira e a gente não.
arranquei mechas de cabelo e fiz de cada fio uma história pra contar.
mas eu nem tenho coragem de colar na parede...
fica palpitando. é normal. errei várias vezes.
a cara já começa a enrugar e escurecer.
primeiros sinais do infinito dos teus olhos.
plante. ou não também. escreva uma coisa absurda depois ponha fogo. ou não também.
corte as pontas dos dedos, mas não jogue fora. use como fones de ouvido.
não dá pra escapar da tristeza.
capturei uma coisa pra ti, olha só.
mais uma linha de algo escrito que não era pra ser escrito assim.
mais uma noite antes de dormir
hi da s Oct 2017
lave bem teus cabelos e encha uma caneca com um excelente pó de café ou em grãos.
selecione um bom hidratante e conheça cada centímetro de pele do teu corpo.
acenda um cigarro, dê um trago e depois jogue-o fora, se assim preferir.
tire uma foto de algo ou alguém que amas muito. depois emoldure e pendure numa parede bonita. talvez em tons de ciano ou magenta.
olhe bem pro céu. se for chuva calce uma bota, se for sol ande descalço. ou vice-versa.
pense no que gostaria de almoçar hoje.
prepare uma refeição com as próprias mãos que supere suas expectativas.
talvez alho e pimenta. ou quem sabe só um pouco de sal.
tente sorrir agora e se não conseguir tudo bem. faça outra tentativa mais tarde.
respire devagarinho.
pense em todas as nuvens do mundo.
diga que se ama apesar de tudo.
aprenda a se amar
ren Oct 4
Eu admiro sua sinceridade,
mas talvez, prefira o conforto,
o conforto da mentira,
que me aquece, me conforta,
e me protege da verdade.

Venha, venha me machucar,
jogue sua verdade em mim,
atire-a em meu peito.
Sei que não quer me magoar,
mas se você realmente se importa,
venha, venha me machucar.

Quebre meu lar, a mentira,
destrua as paredes,
me deixe sem teto,
sem lugar para morar.
Me deixe sentir o frio da realidade.

— The End —