o que saia brotando do peito
inundava, invadia os poros da pele
entrava pelos cantinhos entre os dedos
por baixo das unhas, nos fios de cabelo
era como soda cáustica sobre a pele
um grito no vácuo, uma luz distante
um caminho de carvão em brasa
solidão.
pele morta, pele nova
era como (re)nascer
se livrar de um vício
assistir o alvorecer
contornar pro caminho de volta pra casa
com medo
era como (re)viver.