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Mariah Tulli May 2018
Hoje eu joguei o dado e ele me mandou voltar duas casas, passos pra trás. Eu estava tão bem, mas do nada, como um flash, você me veio à cabeça e a saudade gritou seu nome. Revi nossas fotos, lembrei de tantos momentos lindos, que jamais esquecerei e em seguida me veio uma imagem do seu sorriso, que continua bem aberto, marcando essas covinhas. Vi uma imagem de você feliz, feliz no momento de agora, sem mim e tudo bem com isso. Acho isso de fato muito bom, pois essa é a vida, jamais te desejarei infelicidade, como já dizia a música: "quero te ver, dando voltas no mundo, indo atrás de você". Ver você sorrindo me deixa genuinamente feliz, pois sei o quanto a vida nos fode, mas sei que pelo menos naquele momento em que seu sorriso foi registrado, você estava ali em paz. Eu também continuo sorrindo e sei bem o quanto você gosta de ver isso em mim e também de saber que estou bem, com todos os seus "cuida dela". Hoje eu tive que voltar atrás, meu coração posou num sentimento antigo, trazendo à tona a saudade das nossas vivências juntas e eu não sei definir se isso é bom ou ruim, acho que tem um pouco dos dois. Ruim por talvez me apegar a esse sentimento, mas penso que está mais voltado para o bom, pois foi tão lindo e sabe, não temos que excluir tudo o que aconteceu de nossas vidas. Vivemos, está marcado em nossa pele, não dá pra jogar fora. Agora escrevendo isso te peço e me peço também, para que não ignoremos o que tivemos, vamos apenas entender que a vida é assim mesmo e agradecer por termos experienciado sentimentos tão intensos e bonitos. Ainda sinto um amor enorme por você, mas este amor mudou, ele ainda é intenso e bonito, mas mudou. Quero que siga sua vida feliz, pois jamais suportaria saber que você está mal de alguma forma. Então me retiro aqui com meu agradecimento por me fazer sentir isso tudo:

Senti em mim
Energia solar
Esquentou tanto
Que fez até iluminar

Obrigada mais uma vez
Por me proporcionar
Este lindo ato
Que foi o de amar

Me despeço aqui
Com um vá voar
Em outras vidas
Que você há de alegrar
Ha muerto Rubén Darío,
        ¡el de las piedras preciosas!
Hermano, ¡cuántas noches tu espíritu y el mío,
unidos para el vuelo, cual dos alas ansiosas,
sondar quisieron ávidas el Enigma sombrío,
más allá de los astros y de las nebulosas!

          Ha muerto Rubén Darío,
          ¡el de las piedras preciosas!

¡Cuántos años intensos junto al Sena vivimos,
engarzando en el oro de un común ideal
los versos juveniles que, a veces, brotar vimos
como brotan dos rosas a un tiempo de un rosal!

Hoy tu vida, inquieta cual torrente bravío,
en el Mar de las Causas desembocó; ya posas
las plantas errabundas en el islote frío
que pintó Böckin... ¡ya sabes todas las cosas!

          Ha muerto Rubén Darío,
          ¡el de las piedras preciosas!

Mis ondas rezagadas van de las tuyas; pero
pronto en el insondable y eterno mar del todo
se saciara mi espíritu de lo que saber quiero:
del Cómo y del Porqué, de la Esencia y del Modo.

Y tú, como en Lutecia las tardes misteriosas
en que pensamos juntos a la orilla del Río
lírico, habrás de guiarme... Yo iré donde tu osas,
para robar entrambos al musical vacío
y al coro de los orbes sus claves portentosas...

          Ha muerto Rubén Darío
          ¡el de las piedras preciosas!
Leydis Aug 2017
Ya escucho la primavera,
mis delicados labios de esperanza se llenan.
La grama pastosa, mi cuerpo alienta,
La moja de ternura,
de dulce constancia,
de constante paz,
de inquietante intemperancia.

Me hablan las flores,
me platican de amores
de algunos inquietos,
algunos intensos,
algunos fogosos,
algunos perpetuos,
y de otros amores,
que morirán con el ardor del verano.

Me acuesto en la grama
la convierto en mi cama,
la primavera me habla,
mis ríos se apaciguan,
mis aguas se cristalizan,
se derriten la capas de nieve de mi cuerpo helado,
se robustece mi piel,
se dedica a botar la cachaza,
a humedecer esas plazas,,
que estaban forradas en capas de lasitud por un otoño dilatado,
por un invierno  solitario,
que desborono las hojas de mi inmenso árbol.

Si, ya escucho la primavera,
me canta baladas,
me dice al oído ¡que me vista de confianza !
que le riegue mis plantas,
que por ahí muy cerquita, comienzan a florecer,
los sueños que durante el brutal invierno abone con paciencia y con fe.  

Me acuesto en la grama,
la convierto en mi cama,
la pastoreada grama, mi piel engrana,
la llena de emoción, de ensueño y vibración,
y, cada tramo de yerba que va regando mi piel,
va ahuyentando el murrioso yermo invernal..

LeydisProse
8/14/2017
https://www.facebook.com/LeydisProse/
Bardos de frente sombría
y de perfil desprendido
de alguna vieja medalla;

los de la gran señoría,
los de mirar distraído,
los de la voz que avasalla.

Teólogos graves e intensos,
vasos de amor desprovistos,
vasos henchidos de penas;

los de los ojos inmensos,
los de las caras de cristos,
los de las grandes melenas:

mi musa, la virgen fría
que vuela en pos del olvido,
tan sólo embelesos halla

en vuestra gran señoría,
vuestro mirar distraído
y vuestra voz que avasalla.

Mi alma que os busca entrevistos
tras de los leves inciensos,
bajo las naves serenas,

ama esas caras de cristos,
ama esos ojos inmensos
ama esas grandes melenas.
Wörziech May 2013
Tempo inconstante torna-me instável.
Faz-me recordar novamente de determinados fixos e imutáveis sentimentos, sem completa certeza.
Sinto descobertas incertas sobre este fulgor que tanto me atrai, que conquista todo o foco.
Esperar. Acreditar.
Muito a almejar. 
Se decepcionar a procura de perspectivas que farão sentido a consternação ou apenas tentar se perder das expectativas?
Vago o estabelecimento dos padrões exatos ou apenas incorreta busca pelo incerto?
Distantes, inimagináveis, intensos e indiscretos imprecisos sonhos afortunados por…
Faltam-me palavras, faltam-me respostas.
Enigmas que me destroem, que me pesam.
Sons, momentos e imagens.
Sonhos jamais vistos, acontecimentos previstos e esperados ditam a desordem e insegurança que me guiam pelos caminhos incógnitos das palavras que ditarão o fim; que trarão respostas a minha irregular essência.
César 1d
Soy oveja de este rebaño
que requiere cura
pero recibe alivio
Debo y quiero cortar
la creciente cadena de odio
fraguada por operadores
intensos y perpetuos
honorarios y rentados

Como lo dijo el poeta
Debo amar en defensa propia
Que se geste la masa crítica
declarando aquí y allá
las palabras de la tribu
Recorro la tierra fértil
esparciendo las semillas
confiado en la cosecha
que nutrirá las almas y las mentes

La conciencia toma el timón
No hay fuga posible
Preciso los límites del ego
y expando el amor sin medida
Manos a la obra pues.
Enhorabuena.
Mistico 12h
Engraçado como passam pessoas,
deixando marcas que o tempo não apaga.
Algumas ficam, outras partem,
e há aquelas que se demoram,
só para no fim abandonarem sem aviso.

E assim seguimos, colhendo lições,
descobrindo que o valor que temos
depende menos de quem chega
e mais de quem escolhe ficar.

Todos os olhares, todas as emoções,
instantes de felicidade intensos,
mas passageiros como o vento,
eternos apenas na lembrança
de quem ousa sentir.

Chutamos o ar em fúria contida,
pois sabemos que, por mais que sejamos tudo,
para muitos seremos nada.
E todo esforço, todo afeto,
pode ser apenas um eco lançado ao esquecimento.

No fim, resta a certeza:
colocar-se em primeiro lugar
é a única forma de não se perder.
Talvez, se nos priorizássemos mais,
as dores seriam menores,
os erros, evitáveis,
as mágoas, inexistentes.

Palavras doem mais que silêncios,
pois ferem onde os olhos não alcançam.
E ainda que façamos de conta,
o coração sente.

A distância, às vezes, é a cura,
o sumiço, uma solução,
um recomeço onde a dor não chega.

Ah, se pudéssemos apagar memórias,
deletar as mágoas como arquivos perdidos!
Mas enquanto isso não é possível,
seguimos… esperando que o tempo,
a seu modo, nos ensine a esquecer.

— The End —