Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
Dientes de flores, cofia de rocío,
manos de hierbas, tú, nodriza fina,
tenme prestas las sábanas terrosas
y el edredón de musgos escardados.
Voy a dormir, nodriza mía, acuéstame.
Ponme una lámpara a la cabecera;
una constelación; la que te guste;
todas son buenas; bájala un poquito.
Déjame sola: oyes romper los brotes...
te acuna un pie celeste desde arriba
y un pájaro te traza unos compases
para que olvides... Gracias. Ah, un encargo:
si él llama nuevamente por teléfono
le dices que no insista, que he salido...
Corron tra ‘l Celio fosche e l’Aventino
le nubi: il vento dal pian tristo move
umido: in fondo stanno i monti albani
bianchi di nevi.

A le cineree trecce alzato il velo
verde, nel libro una britanna cerca
queste minacce di romane mura
al cielo e al tempo.

Continui, densi, neri, crocidanti
versansi i corvi come fluttuando
contro i due muri ch’a più ardua sfida
levansi enormi.

‘Vecchi giganti’ par che insista irato
l’augure stormo ‘a che tentate il cielo?’
Grave per l’aure vien da Laterano
suon di campane.

Ed un ciociaro, nel mantello avvolto,
grave fischiando tra la folta barba,
passa e non guarda. Febbre, io qui t’invoco,
nume presente.

Se ti fur cari i grandi occhi piangenti
e de le madri le protese braccia
te deprecanti, o dea, da ‘l reclinato
capo de i figli:

se ti fu cara su ‘l Palazio eccelso
l’ara vetusta (ancor lambiva il Tebro
l’evandrio colle, e veleggiando a sera
tra ‘l Campidoglio

e l’Aventino il reduce quirite
guardava in alto la città quadrata
dal sole arrisa, e mormorava un lento
saturnio carme);

febbre, m’ascolta. Gli uomini novelli
quinci respingi e lor picciole cose:
religïoso è questo orror: la dea
Roma qui dorme.

Poggiata il capo al Palatino augusto,
tra ‘l Celio aperte e l’Aventin le braccia,
per la Capena i forti omeri stende
a l’Appia via.
Mistico Mar 2
O fim talvez não seja o fim,
mas apenas um instante onde tudo desaba,
onde os pés tocam o fundo do abismo
e, ao olhar ao redor, percebes: ainda há caminho.

Olhas para trás e corres,
não para reviver, mas para rasgar páginas,
para incendiar memórias,
como se o fogo pudesse consumir a dor.

Nós, que pensamos demais,
nos agarramos ao que foi belo,
mas lutamos para esquecer o que fere,
ainda que o passado insista em nos rodear,
sussurrando lembranças que não pedimos para ouvir.

Será, então, que uma nova vida nos faz esquecer,
ou apenas nos ensina a conviver com o que fomos?
As palavras ecoam em nossos pensamentos,
lutamos contra nós mesmos em silêncio,
tentamos preencher o vazio com alguém,
como se um novo rosto pudesse apagar as cicatrizes de um antigo.

Mas há um dia – distante, mas certo –
em que tudo o que um dia nos pesou
se desfaz como poeira ao vento,
e o que antes nos consumia, torna-se nada.
Nenhuma mágoa, nenhum apego, nenhum nome.
A dor se reformata, a memória se apaga,
e enfim, a alma descansa.

O poço nunca terá fim,
mas dentro dele há uma escada invisível,
que surge quando menos esperamos.
Não há pressa, não há fuga,
porque até o sofrimento é passageiro,
e a vida, por si só, nos ensina a subir.
Há uma evolução emocional ao longo dos versos, indo da dor profunda até a libertação.
A veces pienso demasiado,
me enredo en mis errores,
me siento un fracaso
que perdió un gran amigo
por no saber estar,
por confiar en la gente
y esperar que cambiaran…
pero no cambiaron jamás.

Me culpo, me rompo,
cargo silencios como piedras,
y cada recuerdo pesa
como un reloj detenido.

Pero entre toda esta penumbra,
apareciste vos,
con un amor tan limpio
que me da miedo tocarlo.

Me hacés sentir vivo,
me hacés sentir digno,
aunque mi alma insista
en que no lo merezco.

Querida, amado faro,
cuando me mirás
mi dolor se aquieta,
mis culpas callan,
y todo lo gris
se vuelve azul.

Confío en vos más de lo que confío en mí,
y aun con mi miedo,
me entrego a tu ternura,
porque aunque no crea merecerla,
sé que en tus brazos
encuentro el lugar
donde al fin soy feliz.

— The End —