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El uno     total menos
plenicorrupto nones consentido apenas por el cero
que al ido tiempo torna con sus catervas súcubos sexuales y
su fauna de olvido
El uno yo     subánima
aunque insepulto intacto bajo sus multicriptas con trasfondos de arcadas
que auto nutre sus ecos de sumo experto en nada
mientras crece en abismo
El uno solo     en uno
res de azar que se orea ante la noche en busca de sus límites
perros
y tornasol lamido por innúmeros podres se interllaga lo oscuro
de su yo todo uno
crucipendiente sólo de sí mismo
Sob o manto ruído de um Deus ausente
Lateja a angústia, febril e fria
Vértice roto de um tempo doente
Onde o pranto apodrece em agonia.

O pulso clama, veias em flor,
Rios carmim a tingir o abismo
Cada corte um verso, cada dor
Uma elegia ao próprio exorcismo

O silêncio sangra, grita, ecoa
Voz de um mundo que nunca existiu
E a carne, espectro que a morte entoa
É ruína viva de um céu senil

A lâmina é dócil, quase divina
Traça epitáfios na pele em brasa
E o sangue, relíquia de dor vespertina
Brota insepulto, sem cruz, sem casa

Mas há um horror pior que o fim
Seguir exangue, inerte, inerme
Ser o cadáver dentro de mim
E nunca, jamais, estar realmente em morte.
Noctâmbulo supremo do abismo
Jamais encerra o exorcismo
De ser um Deus para o absurdo, e enfim
Vingar em risos, o que há dentro de mim!

Tu és um Deus de amor além
De quem não tem a amar ninguém
Além de si mesmo! E traz da consciência na eterna noite fria
A alma do infinito que em mim se esvazia...

Teu sou eu! Ó, meu nada eterno.
À ti amei em meio às minhas cruzes
Na natureza mórbida deste mundo me reduzes
Como cinzas a vencer o inferno!

Dancemos batizados no vinho da loucura
Teus sonhos são uma velada criatura
Para o próprio criador que não te compreende...
E saltas como um arlequim e um duende

De sonho em sonho, de consciência em consciência
Tragando com sátiras a vil ciência
E superando a metafísica de todos os seres
Há de trazer congregados os grandes prazeres

De nada ser, de tudo ser, de nada querer...
Como um Buda insepulto de mil amálgamas
Conhecendo todas as nefastas almas
Eu sou um contigo, e sempre haveremos de vencer!

— The End —