Submit your work, meet writers and drop the ads. Become a member
A vida, há não sei dizer quanto tempo,
Tem-se mostrado uma interminável batalha.
Conseguir ouvir a razão sem abafar o sentir
Conseguir sentir sem por ele ser consumida
Inteiramente.


Não quero mais escrever poesia de guerra
Nem fazer da poesia uma guerra de amor
Só vale o que eu deixar que valha.
E escrevo-o aqui, as desculpas de merda não valem
Nem valeriam se fossem desculpas muitíssimo boas
Se estou a perder a cabeça vou atrás dela e
Encaixo-a de novo no pescoço e
Bato com ela nas paredes até tornar a funcionar
Não a ajudo a ir. Não.


Não quero continuar a perguntar-me à noite
O que raio é que estou a fazer
Que vida é esta que escolho e não vivo
Que não vivo por a escolher incessantemente.
Não se pode querer paz e respostas
E por ambas querer nenhuma tenho
Só a mim e ao silêncio que não deixo existir.


Não quero. Não sei o que quero mas
Não quero isto. Querer isto não
Me deixa querer mais nada.
Nem a mim. Especialmente a mim.
E tenho que me querer a mim
Antes de querer qualquer outra coisa.
28-02-2017
katy winser Jul 2014
Dormo …dormo profondamente
le palpebre  chiuse e pesanti come la neve cadente
la mente offuscata dal impetuoso pensiero
vagando nel obblio senza trovare il sentiero
la ragion ormai vola via col sussurrar del vento
oltrepassando  l’oscurità  della  luna  d’argento …
da lontano ti vedo rivolto al indietro
entrando dentro casa senza aspettare il mio rientro .

Dormo…
dormo …incessantemente…
dormo senza poter sognare, stupidamente
nei miei pensieri il tuo sorriso brilla
ed io vedendoti rimango come l’argilla
pietrificata …
e se ci penso meglio, direi ghiacciata;

Dormo…
dormo…inconscentemente
senza mai potermi svegliare veramente
perché ahimè! In questo mondo vissuto palesemente
non trovo la fiamma della ragion che bruci ardentemente !

perciò…continuo a dormire
dormire, per poter svanire
svanire, dalla insulsa menzogna attuale
più esilarante persino della realtà virtuale…
Wörziech May 2013
Permeio os oceanos da calmaria;
Oceanos navegados, mas nunca dominados.
Mantenho-me em uma tranquilidade jamais alcançada.
Eu persigo as pessoas; devoro-as.
Mastigo-as profundamente.
São completamente confundidas por minha incrível obscuridade.
Permanecem completamente cegas
O que pode também ser resultado da destruição de seus olhos
ao verem meu fulgor. 
A minha existência é também um paradoxo.
Mas talvez o pior dos meus defeitos seja que, apesar de tudo, todos estão
sendo controlados por mim.
De uma forma ou de outra, eu sou a razão de viver de cada maldito ser humano.
Buscam-me incessantemente. Sou a motivação necessária para o sentido de suas vidas. 
Uma motivação infernal, insuportável, conhecida por todos eles - cedo ou tarde.
E a meu respeito, chame-me apenas de Anjo Luz.

— The End —