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Vieste-me em sonhos.
Apenas em sonhos e
Diálogos sem destino.
Já não me falas pelas folhas
Ou flores dessas
Tão preenchidas árvores
Que nem eu.
Mas, no entanto, vê
Já não falo com elas de todo
Puxam-me as luzes fuscas da cidade
Onde não te encontro nunca
E onde não cantam pássaros
Canções de amor para
Poetas e aprendizes como nós.
E estou assim, sem ti,
Num sítio que sei tão bem sem saber
Pois não o sei contigo
E não te sei a ti
Quando não me és murmurada
Pelo vento ao ouvido
Em palavras doces demais para dizer.
Ruido
ronco
de tronco
caído.

Arlarido desolado
de las aguas del Bredunco
horro de nao o de junco
-pero que no da vado-.

Poeta
desde la orilla
de arenas flavas o fuscas

la natura interpreta
-oh maravilla!-
(como en las eras sánscritas o etruscas?)

— The End —