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Julia Jaros Nov 2016
Eu disse que você ficava linda
com aquele óculos pink;
você não acreditou, extravasou,
de mentirosa me chamou.

Disse que sua bota amarela
caía muito bem com o chapéu verde limão;
você começou a usar apenas cinza,
ranzinza.

Que sua lingerie bege contrastava bem
com o tom escuro de sua pele;
você apareceu com um sutiã vermelho,
rendado, ao banal destinado.

Disse que seus pelos ficavam engraçadinhos
arrepiados no frio;
você podou todos, rodou,
virou, trocou.

Minha paixão a transformou
chama apagada de desilusão.

Eu disse sim,
ela disse sim não sim,
cala a boca,
vamos comprar feijão.

Amava sua breguice,
não se contentava com a mesmice.

Voltaria no tempo
revê-la pela primeira vez,
na praça na noite de natal,
de vermelho e avental,
blusa estampada com um neandertal,
metendo moral no ******* maioral.

Ah, que visão surreal.
Ali eu te amei. Ali eu te beijei.
É vento ou chuva, ou pequeno contratempo,
Vêm o sol e brilha o céu, de me ouvir falar,
As chamas se apagaram, num contratempo,
A vontade de ver brilhar há, e não vai acabar!

Os dias cinzentos não fizeram algum sentido,
As pessoas pelos tempos afirmam vontades,
Eu pinto o quadro de sangues e lealdades,
Aqueceu-se o dia e para nós, céu bandido!

Leva-nos as queridas saudades, sente o carinho,
Destes seres de alma vadia e despreocupados,
Nossas mentes não são seres assim, calçados,
Têm asas que voam, esse é o nosso caminho!

As angustias e tristezas, são certezas de alegria,
Percebe-se e sente-se que momento, é fantasia,
Aguas que passam, desentopem nossa artéria,
A matéria-prima, decide por ficar doce e sadia!

Sai-lhe das cores, nodoas incolores, não existiram,
Sente-se na camisa estampada do soor do teu amaço,
Mancha uniforme, redonda, penetrante que a queiram,
Corações em sopros sufocantes, que deram este laço!

Transpirações, pelo encontro de meus sonhos antigos,
Vi-te de longe e apreciei tão de perto, a cor desse rosto!

Autor: António Benigno
Código de autor: 2013.04.24.02.09
- JP DeVille Jan 2022
Te fuiste hace muchos años,
En busca del sueño americano.
yo me quede esperándote,
Soñando solo con volverte a ver.

Los años han volado como mariposas en busca de un clima más cálido,
Y también así mi juventud,
Dejándome en un frío invierno.

Dios hizo la tierra, y el hombre hizo las fronteras.
Dios nos dio leyes, y el hombre hizo órdenes.

Eres un prisionero del país
Que una vez prometió la libertad,
Y yo he sido sentenciada a la libertad,
Libertad, sin ti.

Nuestras banderas sangran rojas,
Con tanta pasión como mi corazón late por ti,
Incluso hasta el día de hoy...
Y ambas brillan de blanco,
La pureza de nuestro amor.

La tuya es roja blanca y azul,
Y azul es como me siento sin ti.
La mía estampada con un águila.
con las alas abiertas,
volando un día hacia ti.

Te esperaré en el desierto donde ahora yacen los soñadores,
con ilusiones y esperanzas
De un día estar entre tus brazos otra vez.

Te fuiste hace muchos años,
En busca del sueño americano.
Y yo sigo esperando, soñando,
Soñando solo, con volverte a ver.

— The End —