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Joss Caisequilla Feb 2013
La frescura de lo que recién llega, huele a grama mojada por lluvia de anhelos.

Como un “te acuerdas” evoca la duda, realza una emoción y cautiva el corazón.

Las miradas provocan orgasmos, si sabes mirar;

Los besos enloquecen el alma, y el **** entorpece la decencia.

El amor transforma lo banal en perpetuo, la razón en sentimiento.

Recuérdame por favor la forma de tu cintura, aunque me queme las manos al sentirla.

Embriágame otra vez con tu saliva y tu boca, permíteme una vez más volverte loca.

Desnuda mis nervios, desviste los tuyos, y déjalos que juegen al son de nuestros besos.

Cuéntame dónde has estado, pero no pronuncies nada.

Entrégame tu lujuria, dibújala sobre tu piel.

Haz sonar tu voz, sin decir una palabra.

Regálame tu vientre, liso y sedoso.

Confúndeme, dime que no.

Emocióname, dime que si.

Baila para mi.

Curvas.

Baila sobre mi.

Cantos.
Nua estava ela
deitada sobre a cama
Um anjo sem auréola
e meu coração em chamas

A olhar tamanha ternura
poderia dizer que era amor,
porém além da doçura
um silvo cruel, desolador

Invadindo-me o espírito
depravando meus pensamentos
morrem-se os lírios
nascem os tormentos

Muitos foram os dias
que amores ela jurou,
mas que anjo, maldosamente, diria
quimeras para quem lhe adorou?

Oh, Lilith, demônio cruel  
que dos homens a alma apodrece
limpaste da boca o fel?
que como eólia-lira me entorpece

Lilith, este nome ela não o tem
nem demônio nem anjo o é, apenas mero alguém
que soube através do silêncio calar meus instintos
e com seu corpo esbelto invadir meus recintos

Contudo, nenhuma ilusão é eterna
e a tal verdade proeminente, interna
morre, a cada dia, com seus movimentos
bem como meu amor morreu por dentro !
I

No intervalo do incessante
Para lá do perceptível
emaranhado numa zona incerta
quando a noite é mais de trevas
E um quarto bem estreito
é exageradamente infindo
ora ali o oniromante

De outrora letargo
de outro nome alcunhado
que agora desperto
aprende a dormir

recônditos respiros
rebuliços arredores
vasos sanguíneos
coléricas vozes
vislumbra o enfermo
sem remédio
sem cura
Um quadro preto
um naufrágio

II

Jaz adormecido
em cama de pedras
com colcha de espinhos

Lá dentro avenidas movimentadas sussurram verdades
cheias de  agudos
ângulos, retos, obtusos
com vértices nas curvas semicirculares

Um rompante inaudível
turbilhões de incertezas
de vozes cegas
emergindo da fresta tenebrosa
que brilha o **** cobiçado
de seios
de coxas
de longos cabelos loiros
de pele negra
de pele vermelha
de pele amarela
peles tão alvas quanto a neve
Uma avalanche de inseguranças
Correntes de ferro
enferrujadas
que rasgam a carne
com tétano
e o sangue escorre
num rio plácido
repleto de peixes e tartarugas
de ondinas e sereias
onde banham as musas
que cantam o canto de Morfeu
como eólia lira
que entorpece e inspira
o oniromante
que ali adormeceu

III

No sonho de um sonho
há um sonho esquecido
guardado a sete fechos
no fundo inflexível

de imagens arquetípicas
de desejos obscuros
de visões aterradoras
de um jovem bem febril

devagar vai adentrando
nessa estranha entrelinha
qual razão do desconexo
desconstrói o findo dia

tenazes vozes em seus ouvidos
reproduzidas como brados
brotam atroadas
de estrondosas trovejadas

Neste tempo sem um tempo
há tempos transcorrido
inesperados fragmentos
reprimidos e esquecidos

Por frações de um instante
trafegando entre a memória
dos dias das noites do futuro
do passado e das histórias

Clareiam-se como cruz
como carga no caminho
Cultuando a culpa a luz
jaz oculta na cova deslembrada

Estreitos fios a lumiar o teto escuro
tomam forma entrelaçada da aurora
Rompe o limiar do céu noturno
E abre os olhos pra não perder a hora





Rui Serra Sep 2015
chiadeira

pop

o copo esvazia-se
l   e   n   t   a   m   e   n   t   e

a língua entorpece

as lágrimas suicidam-se
na biqueira da bota

vómito

bebe mais um copo
e continua a beber
e continua a beber
e continua a beber

porque é bom!
porque gostas!

é bom sentir o cheiro
da erva húmida pela manhã

contemplo um inferno pessoal
Felipe Thomas May 2014
noite que adormece
manhã que desperta
café que entorpece
minha mente entreaberta
sonho que é combustível
de memórias não vividas
sono sempre receptível
pra esquecer das idas e fridas
responsabilidades que desbotam
a alegria da minha vivência
pássaros da manhã que desatam
os nós da minha consciência
gosto dos desgostos de se gostar
e do brilho amendoado do teu olhar
Just Alex Jul 2019
Como se plasma un momento
Un instante que el mundo ignoro
En un espacio tan pequeño
Un cuadro tan grande, claustrofóbico

Ni siquiera los vimos llegar
Ni advertir el suave sonido del motor,
Y con solo presionar un botón
Empieza la cacofonía de la destrucción

Desde tan alto se siente distante
Roba la distancia su intensidad
Que a los sentidos enmudece
Entorpece
Un llanto tan lastimoso
No hay garganta que lo ofrezca

¿Que hacer con la sangre que mancha el suelo?
Adorna la metralla que invade la carne
¿Que hacer con las lagrimas en mi pecho?
Cada gota cargada miedo

¿A quien pedidos salvamento?
¿Al cielo del que caen las bombas?
¿Que hacemos en este cuarto tan pequeño?
Donde cabe la infinidad y todas sus horas

Anclado al suelo por miedo
Morir aquí o afuera, no hace diferencia
Moriremos todos como perros
Sin misericordia, sin complacencia.

¿Es nuestra vida tan barata para la estabilidad?
Para un tirano que cambia de disfraz
¿Cree que nos protege? ¿Defiende la paz?
La paz no debería de explotar
Y nuestra carne rajar
Nuestros hijos matar
Mi sangre derramar
Mis animales desollar
Mi tierra reventar
Mi patria...
Separar

Ahora la muerte toma su lugar
Conquista el cuarto, en nombre de la paz
De los fantasmas, los espectros la paz
Susurran lastimosos este momento
Su gritos sigilosos entre la ruinas
Alaridos que se lleva el viento
Irónico de verdad, que en vida se lleven
Lo que me prometía la eternidad.

— The End —