O vento sopra meu rosto,
E eu me pego em devaneios.
Sonhando com amores improváveis,
Não querendo amores resistentes.
Não sei a que se deve o fato,
De meu coração gelado,
Preferir o inacessível,
E descartar o mais favorável.
Não sei se é o passado,
Que me persegue,
Ou o presente,
Que há tempos, está mudado.
Mas ainda não esqueço, aqueles lindos olhos claros.