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Rui Serra Aug 2015
não consigo parar de te amar.

não consigo parar de te amar.

não consigo parar de te amar.

não consigo parar de te amar.

não consigo parar de te amar.

não consigo parar de te amar.

não consigo parar de te amar.
Rui Serra Aug 2015
apetece-me
apeteces-me
tu sabes que sim
tu sabes quanto
sabes a fome que tenho?
sabes como posso saciá-la?
peço-te
imploro-te
deixa-me comer
tenho fome
fome de ti
fome de mim
fome insaciável
fome proibida
fome que se agarra ao céu da boca, qual hóstia pecadora das beatas
fome que me dilacera o estômago
fome que me contrai a vontade e o desejo
fome que nunca farta
fome que me maltrata
fome que só o teu beijo mata
Rui Serra Aug 2015
mergulho no vazio do abismo,
na solidão que se esconde nesta viela.

vagueio pelas sombras da noite
e tropeço no frio que irradia
das silhuetas de um novo dia.

procuro a esperança ao virar da esquina.

procuro na ilusão
esta minha condição
o desejo de recomeçar
a alegria de procurar
o que se esconde na avenida
neste destino incerto que é a vida.
Rui Serra Aug 2015
nasce a luz no horizonte,
o presente lança um mau olhado.

vivo ofuscado,
pelo véu constante
do discurso libertado,
pela devassa loucura
que emana dessa essência fria.

por meros instantes
a felicidade torna-se

realidade

uma consequência da persistência.

e o teu sonho vai ganhar,
uma nova forma de estar.
Rui Serra Jul 2015
eu quero ir,
ir para longe
para qualquer lugar
agora

eu quero fugir,
fugir da realidade
que me aprisiona
agora

eu quero escapar,
escapar de tudo
aquilo que me envolve
agora

fecho os olhos,
a brisa afaga-me o rosto
e as lágrimas rolam
vertiginosas

tranquilidade

acordo
foi tudo um sonho
ainda aqui estou
manchado de lágrimas

e as cicatrizes permanecem
Rui Serra Jul 2015
tu que
vagueias na neblina
ocultando a transparência do teu ser,

tu que
viajas por entre mundos
procurando sedento a seiva da vida,

perscruta no teu eu
o mapa que te levará

à fonte
da
imortalidade.
Rui Serra Jul 2015
não vês
não ouves
este meu sentimento cego

não vês
não ouves
esta paixão ardente

não vês
não ouves
esta minha dependência

não vês
não ouves
esta minha dor

não sentes
este meu pesar.
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