Fitando o sangue das estrelas porvir no pó de cocaína de minha desilusão imperfeita Estrela ferida no céu ferido, morte vivida Minúscula verdade de vidro quebrado de meu coração Sol quebrado igreja ambulante pastor maligno do reino de sua verdade podre Eu quero voar nas vestes de meu ser colorindo o horizonte do impossível Foder a musa maligna de meu destino injetar nas veias os espasmos de deus Louco infinito não dito maldito na flor de cinzas de um céu de ponta cabeça avesso ao inverso além ponto final Eu quero ver o infinito num luar de pedra fumar meu coração num balanço ao precipício Voar na profecia indefinida da paranoia de um deus louco e ******>Enterrar meu eu na tumba do eterno segredo escondido nas dimensões do caos ser nada nem ninguém e fumar a flor de lótus num monte de sucatas Repousar no sonho de um gigante enquanto um bruxo mastiga seu coração com a minha vingança nas mãos de meus desejos irrealizáveis Mastigar todos os raciocínios como um chiclete enquanto pulo por entre abismos Paraíso vazio cheio de fogo queimando de uma alma inalcançável enquanto o inferno escorre sangue de meu cérebro Ser carregado em velocidade como vultos dançantes nas sombras do nada e ser a síntese do nada e o contrário da síntese além do contrário Mutilar a minha contradição encarnada sob a chuva da lágrima dos anjos