Do alto do paradoxo o ***** vulto Fragmenta-se no íntimo degredo do mundo Com as infinitas verdades em harpejo moribundo Fatal elegia de seu insano culto!
Animando aforismos de discórdia Ei-la que passa, sem sentido minha vida Sorvendo o caminho sem misericórdia Bruxa do acaso incompreendida!
Como um barquinho de papel a naufragar Meu indignado resquício de ilusão Afogando o meu último indagar Dentro de meu despedaçado coração!
Quimeras do assombro, deixai-me quieto! Debalde me ultrajas. Mas eu sou o eterno vão No silêncio do meu infinito dialeto Atado aos pés da desolação!
Vós cantais da ingratidão a sinfonia E de todas as reflexões se enfastia! Mas eu sou supremo, a derradeira imagem Unida ao precipício da palavra sem origem!