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Aug 2013
O olhar mais sóbrio, sobre este quotidiano,
Revela uma série de desvios, incontroláveis,
Ter responsabilidades é hábito mediano,
Centram-se nas necessidades, emergíeis!

Mostra-se o leme, entregue nas mãos sujas,
Se entendes o que digo, talvez até tu fujas,
Ouve-se as mais diversas, doentias, calamidades,
Entregues todos, ao antro, de irresponsabilidades!

Entremos no mundo diferente, sem valores,
Máquinas, controlam actividade dos motores,
Máquinas de desavinho, nas vidas dos condutores,
A central que comanda, é jogo só de bastidores!

Desgovernado povo, sem sítio para suas míticas cores,
Muda-se o tom de gentes, sem quaisquer pudores,  
Escolheres lugares, ou gentes, iguais aos modeladores,
Em tempo professores de culto, hoje sem valores!

Senhor prior, que nos ensina vivacidade e alerta,
Que nos prece segue, não é exemplo de galhardia,
É sim antro de filosofia e a porta não é mais aberta,
É convite de solidão, de gente sem luz do seu dia!

Completamente desorientadas e inapropriadas,
São hoje lei de exaustão, prisão e escuridão,
Esforços desajustados para fugas de milhão,
Povo sem tostão e governam maravilhados!

Autor: António Benigno  
Código de autor: 2013.08.01.02.13
António S P Benigno
Written by
António S P Benigno  Felgueiras
(Felgueiras)   
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