Do fundo de um poço escuro de água fria Vejo outro mundo, nele não há divisas Nele não há distâncias, mas tão pouco vida
Levanto a face ao medo ecumênico Tão democrático da morte Neste tempo efêmero igualar o frio O pavor da sorte dos que os vivos temem
Do fundo da alma, questionei as pontes Vejo tantos caminhos, entre tantas fontes Nenhuma delas, mesmo vida que não leve a morte, deste poço vivo e ocre
Neste ar respiro silenciosamente onde pestilências murmuram a sorte Vejo meu passado e espíritos torpes onde meus anseios buscam o toque