Vive de alternâncias imperceptíveis; possui a maldição de viver momentos somente para si inesquecíveis.
Quando se volta para o equilíbrio apolíneo, percebe nele a maior incongruência, uma limitação impraticável.
Vê-se desfocado de seus próprios pensamentos; não julga, mas observa. Tem medo.
Somente sente-se promissor ao som de seus poderosos companheiros, que o auxiliam a destituir-se de seus próprios pesares.
Em sequência a isso, por um tamanho ardor é acometido e tantos sentimentos que até ele vão para compor, que sua existência e vida tornam-se intensas demais; de tão pesadas e densas, o levam ao caos,
a observar e esperar pelo surgimento de estrelas e brilho.